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Quatro meses após os crimes brutais contra a engenheira Letycia Peixoto Fonseca, de 31 anos, e seu filho Hugo, foi concluído o inquérito pela Polícia Civil. O Ministério Público (MPRJ) apresentou denúncia à Justiça contra quatro acusados, incluindo o professor Diogo Viola de Nadai, de 40 anos, do Instituto Federal Fluminense (IFF) e empresário, que mantinha uma relação extraconjugal com Letycia. Mesmo com as acusações, o professor continua negando ser o mandante do crime e foi preso preventivamente cinco dias depois do assassinato.
No início das investigações, muitas especulações foram levantadas sobre a motivação do crime. No entanto, durante uma audiência de instrução e julgamento realizada em 18 de maio, a delegada do caso, Natália Patrão, definiu a motivação e revelou dados chocantes das investigações.
Segundo a delegada, Diogo ordenou o assassinato de Letycia porque o filho que ela esperava dele “se tornou o maior problema”. Durante a audiência, foram expostos detalhes de como Diogo conseguiu manter uma vida dupla com a esposa Érica, também professora do IFF, e com a engenheira Letycia.
O celular de Diogo foi analisado por uma equipe especializada do Ministério Público Estadual, a pedido do promotor Fabiano Rangel Moreira, revelando evidências importantes para o caso. Apesar das acusações e das provas encontradas, a defesa do professor segue negando seu envolvimento nos crimes. A Justiça agora irá avaliar as provas e tomar as devidas medidas para a resolução deste caso.
