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Polícia conclui investigações sobre agressão a Victor Meyniel

Polícia conclui investigações sobre agressão a Victor Meyniel

Foto: Reprodução – Redes Sociais

A Polícia Civil concluiu as investigações sobre as agressões contra o ator Victor Meyniel, 26 anos, e indiciou o estudante de medicina Yuri de Moura Alexandre, 29, por lesão corporal, injúria por atos homofóbicos e falsidade ideológica. As informações foram repassadas pelo delegado da 12ªDP (Copacabana), João Valentim Neto, após o fim dos depoimentos nesta sexta (8).

Após a conclusão da investigação da Polícia Civil, Yuri de Moura Alexandre, estudante de medicina, foi indiciado por lesão corporal, injúria por atos homofóbicos e falsidade ideológica contra o ator Victor Meyniel. A apuração dos fatos contou com a colaboração da amiga do agressor.

“A Polícia Civil concluiu a investigação e já remeteu todos os elementos que foram produzidos após o flagrante à Justiça, e nada se alterou no panorama fático pelo depoimento prestado pela amiga do agressor. Ficou claro pela Polícia Civil que além das agressões prestadas houve sim atos homofóbicos praticados em desfavor do Victor Meyniel além do uso do documento falso”, disse o delegado.

O advogado do ator, Ricardo Brajterman, informou que Victor Meyniel e Yuri de Moura Alexandre se conheceram na boate SubStation, na noite de sexta-feira (1º), e seguiram para o apartamento do agressor posteriormente. No entanto, no dia seguinte, Yuri expulsou Victor do apartamento e iniciou as agressões.

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Segundo o delegado, Victor confirmou em seu depoimento todo o ocorrido e negou as alegações da amiga do agressor. A amiga, Karina de Assis Carvalho, havia afirmado que o ator importunou ambos, inclusive ameaçando Yuri. No entanto, o delegado ressaltou que não há provas da importunação e que isso não justifica a brutalidade das agressões.

“A eventual importunação que ela (Karina) tenha sofrido não foi apresentada provas e uma importunação não necessariamente corresponde a um crime, então não há interesse de abrir uma investigação para apurar um fato de tipicidade penal. Ainda que tenha havido um ato de inconveniência, nenhum tipo de ato justifica uma agressão brutal daquela e o ato de homofobia muitas das vezes vem de maneira velada”, disse Valentim.

O delegado ainda afirmou que os depoimentos confirmam o crime de injúria por homofobia.

“Não vamos ouvir mais ninguém, com as pessoas que foram ouvidas já foi o suficiente pra deixar claro que houve sim um ato homofóbico. As lesões foram praticadas por uma intolerância por conta da repulsa de ter sido chancelado de gay. O MP deve se manifestar nos próximos dias”, complementou.

Valentim também destacou que a certidão de casamento homoafetivo apresentada pela defesa de Yuri não anula a prática de homofobia por parte dele.

“Embora o agressor divulgou e comprovou que a sua sexualidade não era totalmente fechada pra sociedade, ela pode ser fechada para um segmento de amizade e outras não. Ele se identificou para os policiais como médico da aeronáutcia e como casal, ou seja, como se fosse hétero, ao passo que agora chancelado como homofóbico ele se identifica como aberto então isso não prosperou. Por isso entendemos que houve sim um ato homofóbico e que ele está sendo respobsabilizado por isso. Então essa alegação de que já tinha sido casado não prospesta, um negro pode ser racista e um gay pode ser homofóbico”, finalizou.

A Polícia Civil concluiu as investigações sobre as agressões contra o ator Victor Meyniel e indiciou o estudante de medicina Yuri de Moura Alexandre por lesão corporal, injúria por atos homofóbicos e falsidade ideológica.

 

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