
Foto: Reprodução
Segundo autoridades, o principal alvo da ação é Adilson Oliveira Coutinho Filho, também conhecido como Adilsinho, apontado como o mandante do crime. Adilsinho já era investigado por liderar uma quadrilha envolvida na comercialização de cigarros e jogos de azar. A polícia informa que o homicídio foi motivado por uma disputa na contravenção. Marquinho Catiri, que comandava a milícia atuando nas comunidades de Del Castilho e Inhaúma, estava ligado a um contraventor rival de Adilsinho.
Recentemente, Adilsinho chamou atenção ao realizar uma festa de aniversário para 500 convidados no Copacabana Palace, mesmo com o cenário pandêmico em que o Brasil ultrapassava a marca de 432 mil mortos pela Covid-19. A entrada dos convidados foi feita pela porta dos fundos, na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, e todos recebiam máscaras na portaria.
Na última atualização, Adilsinho e o policial militar Rafael do Nascimento Dutra, conhecido como Sem Alma, não haviam sido localizados. Sem Alma é um dos três acusados de envolvimento na morte de Marquinho Catiri, juntamente com José Ricardo Gomes Simões e George Garcia de Souza Alcovias, que já foram presos.
Marquinho Catiri
A morte de Marquinho Catiri ocorreu em 19 de novembro de 2022, quando ele foi emboscado por seis homens ao sair de uma casa na comunidade da Guarda. Ele foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos. Investigações revelaram que os criminosos utilizaram um imóvel próximo à academia de musculação de Catiri como base para o ataque, vigiando-o inclusive com o auxílio de um drone.
O trabalho da Polícia Civil segue em busca de capturar os envolvidos no assassinato dos dois milicianos, além de desmantelar todo o esquema criminoso relacionado à comercialização de cigarros e jogos de azar. A operação desta terça-feira é mais um passo nessa direção, mostrando o comprometimento das autoridades em promover a justiça e combater o crime organizado no Rio de Janeiro.