Polícia Civil prende quadrilha que ‘hackeava’ bancos | Reprodução/Redes Sociais
Em uma ação conjunta, a Polícia Civil do Rio de Janeiro deflagrou a segunda fase da Operação Firewall, desarticulando uma quadrilha especializada em invadir sistemas bancários para aplicar golpes e furtar dinheiro de clientes. O grupo, que causou um prejuízo estimado em R$ 40 milhões em todo o país, teve seus líderes e operadores presos nesta sábado (13).
Ao todo, 11 mandados de prisão preventiva e 12 de busca e apreensão foram cumpridos pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF). Entre os detidos estão Reinaldo Lison Barboza da Silva, conhecido como Reizinho, apontado como chefe do grupo; Sidnei Lucas Gomes da Silva de Almeida, operador financeiro do esquema; e Devison Carlos Ferreira Paz, responsável pelo aliciamento de funcionários do Banco do Brasil para instalar os equipamentos que roubavam os dados.
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A investigação teve início com a prisão em flagrante de um terceirizado que instalava um dispositivo eletrônico na rede de uma agência do Banco do Brasil em Caxias, na Baixada Fluminense. O grupo aliciava funcionários e comprava credenciais de acesso ao sistema bancário, pagando até R$ 100 mil por uma delas.
Com as credenciais em mãos, os criminosos invadiam o sistema e realizavam operações como a troca de biometria, fotos e documentos de clientes. Em seguida, utilizando técnicas de engenharia social, eles aplicavam golpes e realizavam saques e transferências de valores das contas das vítimas.
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A polícia descobriu que o grupo atuava em diversas células espalhadas pelo país. Assim, praticando sistematicamente dezenas de crimes e causando um grande prejuízo à instituição financeira.
Sendo assim, na primeira fase da Operação Firewall, realizada em agosto deste ano, outras três pessoas foram presas: Andrey Oliveira de Azevedo, Nelson Sampaio de Oliveira e Romulo Andrade Nascimento da Silva. Assim, eles eram responsáveis por aliciar funcionários e prestadores de serviço em agências bancárias para participar das invasões.
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Por fim, os presos na segunda fase da operação foram encaminhados à Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), onde ficarão à disposição da Justiça. Além disso, a Polícia Civil segue investigando o caso para identificar outros membros da quadrilha e esclarecer todos os crimes cometidos pelo grupo.
