
Foto: Divulgação
Forças especiais das polícias do Rio de Janeiro, o temido Bope da PM e a Core da Civil, se dirigiram para a Praça Seca nesta manhã de sexta-feira (15). A região foi palco de novos confrontos entre facções rivais na noite passada (14) e nas primeiras horas de hoje, em meio a um segundo dia de tiroteios infernais nas comunidades locais.
“Leia mais notícias sobre Rio de Janeiro aqui”
A paisagem do bairro foi tomada por dois helicópteros da polícia, voando a uma altura rasante.

Foto: Divulgação
Veículos blindados circulam incansavelmente pelas ruas da comunidade, enquanto os helicópteros sobrevoam a região. Até agora, não há notícias de prisões, apreensões ou novas trocas de tiros. O impacto dessa operação se mostra evidente, já que as ruas outrora movimentadas da região agora se encontram praticamente desertas logo pela manhã.
Serviços afetados
A situação piora ainda mais quando descobrimos que a Clínica da Família Gerson Bergher tomou a decisão de interromper seu funcionamento devido à insegurança provocada pelos conflitos. A educação também está sendo afetada, com seis escolas na Praça Seca e nas localidades do Bateau Mouche, Chacrinha e Morro do Fubá sendo fechadas, deixando nada menos que 1.316 alunos sem aulas.
Guerra sem fim
Essa guerra brutal entre grupos rivais se arrasta desde o ano passado, quando o poderoso Comando Vermelho resolveu invadir áreas que antes eram dominadas por milicianos, em uma tentativa desesperada de aumentar seus pontos de venda de drogas. E hoje, relatos aterrorizantes nos chegam aos ouvidos.

Foto: Divulgação
A princípio, os milicianos teriam conseguido retomar o controle da comunidade da Chacrinha, que estava tomada pelos traficantes. Além disso, os moradores também relatam uma intensa troca de tiros no Morro do Fubá, localizado no Campinho, zona norte da cidade, um território claramente almejado pelos mesmos criminosos sedentos por poder.
O cenário é de puro desespero e a população, indefesa, presencia cenas que parecem saídas de um filme de terror. A violência toma conta das ruas e o medo se instala nos corações dos inocentes. Quanto mais essa guerra avança, mais o povo sofre e clama por justiça. Quando tudo isso terá um fim? Só o tempo dirá.