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Pix faz 5 anos e domina pagamentos no Brasil

Pix faz 5 anos e domina pagamentos no Brasil | Bruno Peres/Agência Brasil

O Pix faz 5 anos e confirma sua força como o método de pagamento mais usado no Brasil. A ferramenta movimentou R$ 26,4 trilhões em 2023, valor quase duas vezes maior que o PIB nacional estimado para 2024. Neste ano, o volume já ultrapassa R$ 28 trilhões até outubro, segundo o Banco Central.

A presença massiva do Pix ampliou a inclusão financeira e reduziu tarifas, como destaca Renato Gomes, diretor do Banco Central. Ele afirma que o sistema barateou a distribuição de dinheiro e atraiu milhões de novos usuários. Esse impacto aumentou a concorrência e pressionou o mercado a cortar custos.

Criado para agilizar transferências entre pessoas, o Pix ganhou funções que ampliaram sua utilidade. O Pix Cobrança substituiu boletos e o Pix Automático assumiu o papel do débito automático. Hoje, 170 milhões de adultos e mais de 20 milhões de empresas usam a ferramenta diariamente.

A tecnologia é totalmente nacional. O debate começou em 2016 e ganhou forma em 2018, quando o BC publicou os requisitos técnicos. Em 2019, o órgão assumiu a base de dados do sistema instantâneo. O nome Pix surgiu em fevereiro de 2020. Em novembro do mesmo ano, a ferramenta estreou em fase de testes para uma pequena parcela dos clientes. Duas semanas depois, passou a operar de forma plena, 24 horas por dia.

A plataforma também entrou no centro de tensões internacionais. O governo dos Estados Unidos abriu investigação alegando prejuízo a empresas financeiras americanas. A ofensiva ocorreu durante ações de pressão relacionadas ao processo do ex-presidente Jair Bolsonaro após 2022. O Brasil respondeu ao USTR afirmando que o Pix busca segurança no sistema de pagamentos sem discriminar empresas estrangeiras.

Cinco anos depois de seu lançamento, o Pix se afirma como um dos projetos tecnológicos mais bem-sucedidos do país e molda a forma como brasileiros e empresas gastam, recebem e organizam sua vida financeira.

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