De acordo com a GloboNews, os investigadores encontraram imagens nos celulares de policiais rodoviários que mostravam o mapeamento das cidades nordestinas onde Lula recebeu mais de 75% dos votos no primeiro turno. Além disso, foram encontradas conversas sobre uma reunião da cúpula da Polícia Rodoviária em que Silvinei teria ordenado um “policiamento direcionado” para as cidades onde Lula teve mais apoio.
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Durante seu depoimento na CPI dos atos golpistas do 8 de janeiro, Silvinei Vasques negou qualquer tipo de ordem ou direcionamento para a força policial. No entanto, diante das novas evidências e das inconsistências em seu depoimento, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA), relatora da comissão, planeja chamá-lo novamente para prestar esclarecimentos.
Vale ressaltar que Vasques declarou ter votado no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na eleição presidencial. Ele foi indicado para o cargo pelo senador Flávio Bolsonaro (PL), filho do ex-presidente. Os investigadores também estão avançando nas investigações relacionadas ao ex-ministro da Justiça Anderson Torres, que afirmou, em seu depoimento, não ter participado de nenhuma reunião na Bahia para discutir o direcionamento das blitze no Nordeste, nos locais onde Lula era favorito.