Na quarta-feira, 25 de dezembro, Lucas Cabanhas, ex-socorrista de ambulância e agora guia de pesca, fez um registro impressionante em Três Lagoas, no nordeste de Mato Grosso do Sul. Ele flagrou uma sucuri digerindo uma presa de grande porte em um rio local.
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O réptil, que estava com o corpo visivelmente dilatado pela presa, despertou grande curiosidade. De acordo com Lucas, a cena foi única em sua experiência como guia.
A surpresa de Natal
Lucas estava passeando de barco pelo Rio Sucuruí com amigos e familiares, quando encontrou a cobra.
“Meu primo veio de Lucas do Rio Verde (MT) e queria ver alguns animais. Eu sabia onde estavam os jacarés, mas acabamos nos deparando com a sucuri com a ceia de Natal dela”, relatou Lucas.
O guia acredita que a presa da cobra era uma capivara, animal comum na região. Ele também destacou que nunca havia presenciado uma sucuri de tamanho tão grande.
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A emoção foi tanta que, após o encontro, Lucas decidiu voltar ao local a pé, pela margem do rio, para registrar a cena mais de perto.
“É um presente ver um bicho desses sem causar nenhum mal a ele”, afirmou.
Para Lucas, a experiência foi especial, já que ele havia tentado, sem sucesso, ver sucuris na região de Bonito, no Pantanal.
“Agora encontrei uma praticamente no quintal de casa. Foi um presente de Natal”, comentou.
Outros registros surpreendentes
Durante o passeio, Lucas também teve a sorte de registrar uma anta nadando no rio. O animal, que é o maior mamífero terrestre do Brasil, apresentava marcas de ataques, possivelmente de uma onça-pintada.
“A anta estava sem uma orelha e com marcas de arranhões. Não pode ser outra coisa: ela escapou de um ataque”, afirmou Lucas.
O comportamento da sucuri
A sucuri, também conhecida como anaconda, é um réptil semiaquático que habita regiões da América do Sul. Conhecida por seu tamanho impressionante, a sucuri pode atingir até quatro metros de comprimento, com as fêmeas sendo maiores que os machos.
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Embora se alimente principalmente de peixes, aves aquáticas, jacarés e capivaras, as sucuris também podem atacar animais domésticos e felinos.
Esses répteis não possuem veneno, e suas presas são mortas por constrição, ou seja, o réptil se enrola ao redor do animal até interromper o fluxo sanguíneo.