A Polícia Civil do Rio de Janeiro indiciou seis pessoas pelo assassinato do empresário Luiz Marcelo Ormond, de 49 anos, no Engenho Novo, Zona Norte da cidade, em maio deste ano. O crime teria sido motivado por dívidas e ganância.
A psicóloga Júlia Andrade Cathermol Pimenta, namorada da vítima, e a cigana Suyany Breschak são acusadas de homicídio por motivo torpe, com emprego de veneno e com uso de traição ou emboscada. Segundo as investigações, Júlia teria envenenado Luiz com um brigadeiro feito com 50 comprimidos moídos de um remédio controlado.
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A apuração revelou que Júlia devia R$ 600 mil à cigana por trabalhos espirituais. Para quitar a dívida e se beneficiar dos bens do empresário, as duas teriam planejado o crime.
Outras quatro pessoas foram indiciadas por envolvimento no caso. Leandro Jean Rodrigues Cantanhede, namorado da cigana, e Victor Ernesto de Souza Chaffin, amigo de Breschak, respondem por receptação, venda de armas, associação criminosa e fraude processual. Já Geovani Tavares Gonçalves e Michael Graça Soares, que compraram as armas usadas no crime, respondem por compra de arma de fogo.
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Luiz foi encontrado morto em seu apartamento no dia 20 de maio. Júlia fugiu do local levando pertences da vítima, incluindo carro e armas. Ela chegou a dormir ao lado do cadáver por alguns dias e prestou depoimento à polícia, mas não foi presa na ocasião.
Após uma semana foragida, a psicóloga se entregou à polícia no dia 4 de junho e foi presa preventivamente. As armas de Ormond foram encontradas em Cabo Frio, na Região dos Lagos, dias depois.
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O caso segue em investigação e os indiciados respondem em liberdade, exceto Júlia e Suyany, que estão detidas em presídios femininos no Rio de Janeiro. A defesa de Júlia ainda não se pronunciou sobre o indiciamento.