O Conselho Tutelar determinou a suspensão das atividades religiosas de Miguel Oliveira, conhecido como “pastor mirim”, após polêmicas envolvendo suas pregações. A decisão inclui o afastamento das redes sociais e o retorno às aulas presenciais.
Decisão do Conselho Tutelar
Na última segunda-feira (29), o Conselho Tutelar, juntamente com os pais de Miguel, Erica e Marcelo, e o pastor Marcinho Silva, líder da Assembleia de Deus Avivamento Profético, decidiram suspender, por tempo indeterminado, as atividades religiosas do adolescente.
A medida inclui o cancelamento de eventos e o afastamento das redes sociais, onde Miguel possui cerca de 1 milhão de seguidores.
Polêmicas nas redes sociais
Miguel Oliveira ganhou notoriedade por suas pregações nas redes sociais, muitas vezes marcadas por declarações controversas.
Em um vídeo, ele aparece rasgando exames médicos de uma mulher, afirmando curá-la de doenças graves.
Essas ações geraram críticas e preocupações sobre a exposição do adolescente.
Envolvimento do Ministério Público
Diante da repercussão negativa, os pais de Miguel procuraram o Ministério Público de São Paulo.
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A Promotoria da Infância e da Juventude assumiu o acompanhamento do caso, conforme previsto pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que orienta a atuação do órgão em situações envolvendo menores em risco.
Trajetória de Miguel Oliveira
Miguel afirma ter começado a pregar aos três anos, após ser curado de surdez e mudez. Ele é membro da Igreja Assembleia de Deus Avivamento Profético, em Carapicuíba (SP), e já participou de diversos eventos religiosos pelo país.
Seus vídeos, frequentemente compartilhados nas redes sociais, dividem opiniões entre fiéis e críticos.