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Passarelas flutuantes unem comunidades no RS

Passarelas flutuantes unem comunidades no RS

Passarelas flutuantes unem comunidades no RS | André Ávila/Agência RBS

Diante da devastação causada pelas chuvas extremas no Rio Grande do Sul, o Exército Brasileiro não hesitou em agir. Com bravura e engenhosidade, os soldados construíram ao menos duas passarelas flutuantes, conectando municípios que estavam praticamente ilhados. A missão: garantir a segurança e o acesso à vida para milhares de pessoas que sofreram com o desastre climático.

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Uma das passarelas flutuantes foi erguida sobre o Rio Forqueta, unindo os municípios de Lajeado e Arroio do Meio, no Vale do Taquari, uma das regiões mais castigadas pelas inundações. Segundo o Exército, cerca de 1,2 mil pessoas já atravessaram a ponte da esperança na manhã desta quarta-feira (15), buscando refúgio e acesso a serviços essenciais.

A travessia, com 90 metros de extensão, foi implantada pelo 5º Batalhão de Engenharia de Combate Blindado em uma operação contra o tempo. Na noite de terça-feira (14), os soldados trabalharam arduamente para erguer a estrutura e garantir a segurança da comunidade.

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Dessa forma, outra ponte flutuante, símbolo da resiliência do povo gaúcho, foi instalada na madrugada de quinta-feira (9) pelo 12° Batalhão de Engenharia de Combate Blindado. Assim, a travessia liga os municípios de Faxinal do Soturno e São João do Polêsine, na região da Quarta Colônia, nas proximidades de Santa Maria.

Passarelas flutuantes unem comunidades no RS

Passarelas flutuantes unem comunidades no RS | André Ávila/Agência RBS

Com uma base de alumínio e apoio de cordas, a passarela flutua sobre o Rio Soturno, com 60 metros de extensão. Ela substitui provisoriamente uma ponte que antes era utilizada para a travessia, mas que foi impactada pelas inundações.

“Os trabalhos tiveram início com a preparação das margens para que a tropa pudesse descarregar as equipagens da passadeira de alumínio e mobiliar o canteiro de trabalho. Após a preparação inicial, os militares lançaram o cabo guia durante a madrugada, impedindo que a passarela fosse levada pela correnteza”, destacou o Exército em comunicado.

Contudo, apesar dos esforços heroicos do Exército, a situação no Rio Grande do Sul ainda é crítica. Assim, há ao menos 142 bloqueios em rodovias estaduais e federais, segundo o Comando Rodoviário da Brigada Militar. Vias e avenidas também estão com o fluxo interrompido em diversos municípios gaúchos, principalmente na região metropolitana de Porto Alegre.

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De acordo com a Defesa Civil, mais de 2,1 milhões de pessoas em 449 municípios foram afetadas pela tragédia ambiental. Pelo menos 76,5 mil estão em mais de 800 abrigos, enquanto outros 538,2 mil estão na residência de amigos, familiares e conhecidos.

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