Pai e filha seguem foragidos após assassinato no Rio | Reprodução
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) emitiu mandados de prisão temporária contra Edson Batista Pereira e sua filha, Juliana Larissa Ferreira de Paiva, ambos suspeitos de envolvimento no assassinato de Waldir Reginaldo Pereira Junior. O crime ocorreu em Padre Miguel, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, no dia 9 de agosto. Após o homicídio, os acusados fugiram e permanecem foragidos.
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Segundo a investigação conduzida pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), o crime foi registrado por câmeras de segurança da Rua Olímpia Esteves. Nas imagens, Waldir é visto caminhando e falando ao celular enquanto é seguido por Juliana, que vestia roupas pretas e usava óculos escuros. Em determinado momento, Edson, pai de Juliana, desce de um Kia Sportage e dispara várias vezes contra Waldir, que não resistiu aos ferimentos.
De acordo com o Ministério Público do Rio (MPRJ), o relacionamento entre Juliana Larissa e Waldir era conturbado, com um histórico de agressões físicas. A motivação para o crime estaria ligada aos abusos que Juliana teria sofrido durante o tempo em que mantiveram uma relação intermitente. No momento dos disparos, testemunhas relataram que Edson teria gritado que a vítima “não iria mais bater em mulheres”, antes de efetuar os tiros.
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Logo após o homicídio, Edson e Juliana fugiram do local em alta velocidade. O veículo utilizado na fuga, um Kia Sportage, foi identificado como pertencente a uma empresa de segurança privada, na qual Edson é sócio-diretor. Até o momento, ambos permanecem foragidos, e a polícia segue realizando buscas para localizá-los.
As autoridades também confirmaram que Juliana tinha uma medida protetiva contra Waldir devido às agressões que ela havia sofrido. Waldir chegou a ser preso por desobedecer essa medida em julho, mas foi solto pouco tempo depois, em 5 de julho. A Delegacia de Homicídios continua apurando detalhes do caso para tentar esclarecer todos os pontos do crime.
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