Operação Torniquete mira quadrilha de roubo de veículos | Divulgação
A Operação Torniquete, realizada pela Polícia Civil nesta terça-feira (15), avança no combate a uma organização criminosa especializada no roubo e desmanche de veículos. A ação busca cumprir 20 mandados de prisão e 40 de busca e apreensão. A quadrilha é investigada por movimentar mais de R$ 30 milhões em um ano. Até o momento, 10 pessoas foram presas.
As equipes policiais atuam em várias comunidades da Baixada Fluminense e Zona Norte do Rio, como Guacha, Gogó da Ema e Santa Tereza. Outras operações ocorrem na Baixa do Sapateiro e no Timbau, áreas do Complexo da Maré.
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As investigações indicam que o grupo desmontava 80 veículos por semana. Esses veículos, furtados ou roubados, tinham suas peças vendidas de forma clandestina. A quadrilha operava principalmente nas comunidades da Guacha e Santa Tereza, controladas pela facção Terceiro Comando Puro (TCP).
As peças roubadas eram armazenadas em depósitos alugados por laranjas. De lá, o material seguia para São Paulo, onde era redistribuído para Goiás, Santa Catarina e Bahia. Robson Lopes Alves, conhecido como Tobah, e Sidnei Carlos Alacrino, chamado de Foca, lideravam a logística dessa distribuição.
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A Operação Torniquete acontece simultaneamente em várias regiões do Brasil. Além de Rio de Janeiro e Belford Roxo, policiais cumprem mandados em Criciúma, São Paulo, Goiânia e Guanambi. A Polícia Civil destaca que a quadrilha teve impacto direto no aumento de roubos de veículos no estado do Rio.
A ação é coordenada pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) e pela Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA), com apoio do Departamento Geral de Polícia Especializada (DGPE), da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE) e da Subsecretaria de Inteligência (SSINTE).
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Geonário Fernandes Pereira Moreno, conhecido como Genaro, foi morto em confronto com a Polícia Militar em Belford Roxo, em setembro deste ano. O traficante, de 41 anos, era apontado como chefe do tráfico na região e também liderava o roubo de cargas no Arco Metropolitano e nas rodovias Presidente Dutra e Washington Luís.
Após sua morte, houve paralisação dos serviços locais por ordem do tráfico. Escolas, unidades de saúde e comércios ficaram fechados por dois dias, gerando um clima de insegurança na cidade.
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