
Operação no Complexo da Penha altera rotina e causa confrontos armados – Vídeo | Reprodução/Redes Sociais
A Polícia Militar realiza, nesta terça-feira (28), uma operação no Complexo da Penha, Zona Norte do Rio de Janeiro. O tiroteio na região levou ao desvio de quatro linhas de ônibus, afetando a mobilidade dos moradores.
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A ação ocorre um dia após a morte do policial militar Diogo Marinho Rodrigues Jordão, baleado durante uma megaoperação na semana passada.
Alterações no transporte público
Devido à violência na área, as linhas 721 (Vila Cruzeiro x Cascadura), 621 (Penha x Saens Peña), 622 (Penha x Saens Peña) e 679 (Méier x Grotão) tiveram seus itinerários alterados. A Rio Ônibus informou que as mudanças são temporárias e visam garantir a segurança dos passageiros e motoristas.
Vídeos compartilhados nas redes sociais mostram o momento em que policiais militares são atacados na Rua Acaraú, um dos acessos ao Morro da Caixa D’Água. Os agentes revidaram, dando início a um intenso confronto com criminosos.
Tiros na comunidade preocupam moradores
De acordo com a plataforma Onde Tem Tiroteio, os disparos começaram por volta das 8h59. Um morador relatou, em uma publicação nas redes sociais, que os tiros já duravam mais de duas horas.
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A operação policial, conduzida pelo 16º BPM (Olaria), tem como objetivo desarticular ações de facções criminosas no Complexo do Quitungo. Até o momento, não há informações sobre prisões ou apreensões.
Morte de PM durante megaoperação
Na segunda-feira (27), foi confirmada a morte do policial militar Diogo Marinho Rodrigues Jordão, de 37 anos, baleado na cabeça durante uma operação no Complexo da Penha e no Complexo do Alemão. O agente, que fazia parte do Batalhão de Polícia de Choque (BPCHq), estava internado no Hospital Estadual Getúlio Vargas.
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Jordão foi a sexta vítima fatal da ação ocorrida na última sexta-feira (24). Entre as vítimas, estão o jardineiro Carlos André Vasconcelos, de 35 anos, morto a caminho do trabalho, e um adolescente de 16 anos, identificado como envolvido com o tráfico de drogas, segundo a polícia.
Contexto da operação
A megaoperação no Complexo da Penha e no Complexo do Alemão aconteceu no aniversário de Edgard Alves de Andrade, conhecido como Doca ou Urso, apontado como chefe do tráfico na região.
Segundo a Polícia Militar, a ação visava conter atividades criminosas e combater o roubo de veículos e cargas na região metropolitana do Rio.