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Operação interdita postos em Niterói e SG por combustível adulterado

Operação interdita postos em Niterói e SG por combustível adulterado

Postos vendiam combustível adulterado, segundo MP – Foto: Divulgação/MPRJ

Uma operação conjunta interditou, na manhã desta terça-feira (26), três postos que comercializam combustível adulterado, em São Gonçalo e Niterói. Agentes do Ministério Público Estadual (MPRJ), Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e Polícia Civil atuaram em conjunto na ação, denominada como “Fake Fuel”.

Os agentes interditaram os seguintes postos: Auto Posto Brasilândia e Boa Vista Gonçalense Ltda, ambos em São Gonçalo, e Auto Posto São Judas Tadeu de Icaraí Ltda, em Niterói.

De acordo com denúncia do MPRJ, as excessivas concentrações de metanol no combustível adulterado causam risco iminente de explosão. Dessa forma, havia risco de uma tragédia com vítimas fatais. Apontado pelo Ministério Público como chefe da associação criminosa, o proprietário dos postos, Carlos Eduardo Fagundes Cordeiro, é considerado foragido da Justiça.

Organização criminosa

A operação Fake Fuel decorre de denúncia do MPRJ contra cinco integrantes de um grupo criminoso responsável pela adulteração de combustíveis, mediante a utilização de metanol. A denúncia é pela prática de crimes contra a ordem econômica, saúde pública, relações de consumo, falsidade ideológica, desobediência e associação criminosa. A 1ª Vara Criminal de São Gonçalo recebeu a denúncia e também determinou a suspensão das atividades dos postos.

Operação interdita postos em Niterói e SG por combustível adulterado

Postos vendiam combustível adulterado, segundo MP – Foto: Divulgação/MPRJ

A apuração do Ministério Público também levou às prisões, na última semana, do responsável pelo transporte do combustível adulterado, Alexsandro Alves da Rocha, e do gerente dos postos, Everton Alves Aquino. No endereço dos alvos em cumprimento aos mandados de busca e apreensão, os agentes apreenderam armas de fogo e diversos documentos que comprovam a comercialização do combustível adulterado. A investigação aconteceu em conjunto com a Delegacia de Serviços Delegados (DDSD).

Como funcionava a adulteração

Em um dos postos vistoriados foi constatada a presença de 92,1% de metanol no etanol. A legislação permite apenas 0,5%. Além disso, a fiscalização detectou presença de etanol na gasolina e 66% de etanol anidro, sendo o permitido 27% ± 1% vol.

A reportagem não conseguiu localizar as defesas dos citados. O espaço permanece aberto.

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