Na manhã desta quarta-feira (12), o país sofre novamente um abalo sísmico envolvendo escândalos de corrupção e desvio de verbas públicas. Uma operação da Polícia Federal, intitulada Fundo no Poço, desvendou um esquema obscuro dentro do antigo Pros, partido que agora integra o Solidariedade.
O principal alvo se trata de Eurípedes Júnior, presidente do Solidariedade, que está foragido. Ele teria tomado conhecimento previamente do mandado de prisão e está em local desconhecido.
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A investigação revelou um verdadeiro balcão de negócios ilícitos durante as eleições de 2022. Candidaturas laranjas, serviços de consultoria jurídica superfaturados e desvio de recursos destinados à Fundação de Ordem Social formariam apenas a ponta do iceberg desse esquema criminoso.
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Com sete mandados de prisão preventiva e 45 mandados de busca e apreensão, a operação deixou à mostra a magnitude do desvio. Segundo a denúncia, o montante fraudado chega a R$ 36 milhões. As ações aconteceram em Goiás, São Paulo e no Distrito Federal. Como resultado, além dos mandados, a Justiça também bloqueou bens dos alvos, tornando-os indisponíveis.
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A trama envolvia a criação de empresas de fachada, aquisição de imóveis por pessoas interpostas, assim como o superfaturamento de serviços prestados aos candidatos laranjas e ao próprio partido. Em suma, uma teia de crimes que inclui organização criminosa, lavagem de dinheiro, furto qualificado, apropriação indébita e falsidade ideológica eleitoral.
O cenário sombrio revela uma densa podridão corroendo as entranhas da política brasileira, enquanto a população luta diariamente para sobreviver. Aliás, também para pagar tributos, dinheiro este que alimenta aqueles que se aproveitam do dinheiro público para enriquecer ilicitamente.
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