A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira (19) a 3ª fase da Operação Juízo Paralelo, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa especializada em fraudar alvarás da Justiça do Trabalho no Rio de Janeiro. A ação resultou no cumprimento de nove mandados de busca e apreensão em três estados.
Segundo a PF, o grupo criminoso utilizava certificados digitais falsos em nome de magistrados para fraudar alvarás judiciais e sacar valores indevidos. Até o momento, a investigação identificou o saque de R$ 4 milhões, com potencial prejuízo à União de R$ 62 milhões.
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A Operação Juízo Paralelo teve início em 2022 e, nesta fase, as buscas foram autorizadas pela 8ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. Os mandados foram cumpridos em endereços nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina, visando apreender dinheiro, veículos e bens de alto valor para ressarcir os cofres públicos.
Há indícios de que a organização criminosa atuava em outros estados, como Sergipe, Paraná e Santa Catarina. Os investigados responderão pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, estelionato qualificado, falsidade ideológica e falsidade de documento público.