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Operação Contenção no Rio mira rede de armamento ilegal

Operação Contenção no Rio mira rede de armamento ilegal | Divulgação/Polícia Civil

A Operação Contenção no Rio foi deflagrada nesta terça-feira (13) para desarticular criminosos responsáveis por abastecer o Comando Vermelho com armas e drogas. A ação é conduzida pela 60ª DP (Campos Elíseos) em conjunto com o Gaeco/MPRJ.

No total, foram expedidos 22 mandados de prisão e 39 de busca e apreensão. Os alvos estão distribuídos no Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso e Rondônia. Até agora, seis pessoas foram presas.

A Polícia Civil informou que o armamento seria usado para fortalecer o poder bélico da facção no Rio. A atuação do grupo se estendia especialmente pela Zona Oeste e por outros estados brasileiros.

Armas, dinheiro e computadores apreendidos

Durante as diligências, os agentes apreenderam dezenas de armas, entre fuzis e pistolas, além de computadores e grande quantidade de dinheiro. As ações ocorrem na capital fluminense, em Maricá e em Resende.

Os alvos responderão por associação para o tráfico de drogas com uso de armas de fogo e entre estados. Também estão incluídos os crimes de falsidade ideológica, porte ilegal de arma de uso restrito e comércio ilegal de armamento.

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A Operação Contenção no Rio também apura o envolvimento da organização criminosa com esquemas de lavagem de dinheiro. Segundo a investigação, houve movimentação de R$ 5 milhões em menos de um mês.

Apoio nacional e internacional

O esquema operava com núcleos espalhados por comunidades cariocas e representantes atuando em outros estados. O Gabinete de Recuperação de Ativos (GRA) da Polícia Civil identificou movimentações suspeitas que levaram ao bloqueio solicitado de R$ 40 milhões em bens.

O trabalho investigativo contou com apoio da Polícia Rodoviária Federal, da Receita Federal, do Exército Brasileiro e do Homeland Security Investigations dos Estados Unidos.

As operações também envolveram o DGPE, a Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), além das Polícias Civis de São Paulo, Mato Grosso e Rondônia.

Desde o início da ofensiva, já foram pedidos bloqueios que somam mais de R$ 6 bilhões em patrimônio da facção.

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