
Foto: Juan Seguí Moreno – Flickr
Os diretores das principais agências da ONU emitiram uma declaração conjunta, no último domingo (5), expressando preocupação com a crescente quantidade de civis mortos em Gaza e solicitando um “cessar-fogo humanitário imediato” na guerra entre Israel e o grupo islamista Hamas.
A declaração ressalta o choque e horror com o número crescente de vidas perdidas e dilaceradas em Israel e no Território Palestino Ocupado. Os diretores de 18 organizações, incluindo o Unicef, o Programa Mundial de Alimentos e a Organização Mundial da Saúde, citam o elevado número de vítimas nos dois lados desde o ataque do Hamas em território israelense em 7 de outubro, que resultou em quase 1.400 mortos, a maioria deles civis, segundo autoridades israelenses.
Em resposta ao ataque, as forças de segurança de Israel têm realizado bombardeios incessantes e incursões terrestres, levando à morte de mais de 9.700 pessoas, a maioria delas civis, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas.
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A declaração enfatiza que a população de Gaza está sitiada, sob ataque e privada de recursos essenciais para sobreviver. O texto condena veementemente essa situação, considerando-a inaceitável.
Além do cessar-fogo, a declaração conjunta exige a libertação dos mais de 240 reféns sequestrados pelo Hamas durante o ataque e solicita que ambas as partes respeitem suas obrigações de acordo com o direito internacional no decorrer do conflito.
Os diretores da ONU ressaltaram a importância de permitir a entrada de alimentos, água, medicamentos e combustível em Gaza, a fim de ajudar a população afligida pela guerra, enquanto Israel continua atacando a região com o objetivo declarado de destruir o Hamas.
“É necessário um cessar-fogo humanitário imediato. Já se passaram 30 dias. É o suficiente. Isso precisa parar agora”, conclui o comunicado.
A região da Faixa de Gaza tem sido bombardeada por Israel há quase um mês, como resposta ao ataque terrorista perpetrado pelo Hamas em 7 de outubro.