Nada como organizar uma festa, ver que tudo está dando certo e, de quebra, divertir-se.
Certamente foi este sentimento que tomou conta de neozelandeses e australianos depois dos primeiros jogos da Copa do Mundo feminina de futebol. Os dois países sediam o Mundial e estrearam nesta quinta-feira. A Nova Zelândia em Auckland, contra a Noruega; a Austrália em Sidney, contra a Irlanda. Nos dois casos, vitória por 1 a 0 para as donas das casas.
Em Auckland, ainda sob a forte emoção de um estranho tiroteio na cidade, na véspera, que deixou dois mortos, a Nova Zelândia contou com o apoio de mais de 40 mil torcedores para conquistar a primeira vitória da história do país numa Copa do Mundo – incluindo aí as participações nos Mundiais masculinos. Emoção pura.
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E o que dizer, então, da estreia da Austrália? As Matildas levaram mais de 75 mil pessoas ao estádio de Sidney, mostrando que se depender do apoio da galera a equipe (que é forte) vai longe. O gol de pênalti da lateral Catley garantiu a vitória que foi mais difícil do que se poderia esperar: a estreante Irlanda saiu para o jogo e complicou bastante a vida das australianas, mas não o suficiente para conseguir ao menos um empate.
Outro detalhe importante, pelo menos para nós, brasileiros, foi a boa atuação do time brasileiro de arbitragem na partida da Austrália. Edina Alves (árbitra) e Neuza Back e Leila Cruz (assistentes) realizaram suas funções sem maiores críticas. Ponto para elas e para o Brasil. Nem o pênalti que deu a vitória às Matildas provocou reclamações.