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Obras para reativação do bonde de Santa Teresa começam em breve

Obras para reativação do bonde de Santa Teresa começam em breve

Foto: Divulgação – RioTur

O tão esperado retorno dos bondes em Santa Teresa finalmente está próximo. Depois de 12 anos sem operar, as obras nos ramais originais do transporte sobre trilhos foram iniciadas em um evento realizado neste sábado (25). O governo do Estado, por meio da Secretaria de Transportes e da Mobilidade Urbana (Setram), confirmou que as obras serão concluídas até dezembro do próximo ano, com um custo total de R$ 70 milhões.

A empresa vencedora da licitação, Central Logística, será responsável por reestabelecer os bondes nos trechos de Paula Matos e Silvestre. Essas duas áreas passarão por repavimentação, incluindo a substituição de trilhos, placas e outros elementos desgastados. Além disso, a rede de alimentação e os postes de ferro também serão trocados por estruturas de concreto.

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O anúncio das obras ocorreu pela manhã, no Largo das Neves, em Santa Teresa, com a presença de moradores e membros do governo. O secretário de Transportes, Washington Reis, destacou a importância do transporte para a população, considerando-o um ato de respeito após anos de espera. Ele ressaltou que o bonde é não apenas um meio de transporte público, mas também um símbolo turístico que torna Santa Teresa um destino mundial.

Com a reforma dos ramais, o bonde de Santa Teresa voltará a seguir seu trajeto original. Desde 2011, quando ocorreu um acidente que resultou na morte de seis pessoas e deixou mais de 50 feridas, o bonde opera apenas no trecho entre as estações Carioca e Silvestre, atendendo a um público mais restrito. A restauração do ramal Paula Matos beneficiará mais de 15 mil moradores da região, inclusive aqueles que vivem no morro dos Prazeres.

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A expectativa é que o bonde volte a operar com intervalos regulares de 10 minutos, como era antes do acidente, e que funcione das 6h às 22h, atendendo aos trabalhadores da região que hoje dependem de outros meios de transporte. O presidente da Associação de Moradores e Amigos de Santa Teresa (Amast), Paulo Saad, enfatizou que a luta continua e que além das obras, há outras demandas a serem atendidas, como a redução dos intervalos de espera para 10 minutos.

Ele avaliou que o sistema é viável, mas requer um investimento inicial significativo. No entanto, uma vez realizado esse investimento, o transporte funcionará de forma autônoma. Agora, os moradores de Santa Teresa aguardam ansiosamente o retorno dos bondes, esperando que essa seja uma solução duradoura para a mobilidade na região. Procurando pelo texto você encontra mais informações sobre.

 

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