“Ih… O Cristo cobriu…”
A frase, tantas vezes ouvida na segunda-feira, virou terror na terça-feira, segundo dia de jogos do Rio Open, o maior torneio de tênis da América do Sul. E por uma razão muito simples: o Cristo Redentor coberto significa nuvens e nuvens… Chuva!
A programação desta terça-feira tinha, como principal atrativo, a presença de Carlos Alcaraz, no segundo da quadra Guga Kuerten, a principal, com capacidade para 6.224 pessoas. Só que o jogo do campeão de 2022 e um dos top ten do circuito mundial, não tinha previsão de início às 19h – horário inicialmente previsto para a bolinha amarela subir.
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A partida entre o argentino Facundo Díaz e o suíço Stan Wawrinka, que deveria começar às 16h nem sequer se cogitava ter o início liberado, imaginem as demais.
“Acho um pouco de exagero. A chuva não está tão forte assim”, lamentava a paulistana Célia Regina, que adiou seu retorno a São Paulo para a manhã de quarta-feira só para ver Alcaraz. “Isso aqui em São Paulo é uma garoazinha bem fraca”, brincava.
Na realidade, a chuva realmente não era das mais fortes, mas o temor de alguma contusão entre os jogadores era grande. O público era informado, em intervalos regulares de tempo, das novas previsões de início. E a torcida era intensa para que São Pedro colaborasse.
A chuva, por sinal, é presença constante no Rio Open. Nas dez edições, contasse numa das mãos (e com sobras) o número de vezes que ao menos uma rodada não foi prejudicada pela participação, não confirmada, de São Pedro.