Foto: Divulgação – Light
Trechos da Ilha do Governador voltaram a ficar sem luz nesta quinta-feira (1º) devido a uma nova manutenção programada realizada pela Light. A empresa informou que as ruas do Jardim Guanabara, Portuguesa e região do Galeão tiveram o fornecimento de energia afetado às 8h e a previsão de retorno é às 18h. Essa ação faz parte de um trabalho de recuperação e renovação do sistema de fornecimento de energia elétrica da Ilha.
A concessionária está finalizando a construção de três novos circuitos de distribuição na região. Até o momento, já foram instalados 86 postes dos cerca de 100 previstos para a Ilha, além de 27 km de rede elétrica, de um total de 50 km de cabos de energia.
As ruas afetadas pelo corte de fornecimento são: Coronel Júlio Coimbra, Cinquenta e Dois, Bocaiúva, Cambaúva, Colina, Des. Martinho Garcês, Gregório de Castro Mora, Luis Belart, Luís Vahia Monteiro, Rui Vaz Pinto, Estrada do Galeão, Caricó e Morro do Inglês. Além disso, trechos da Estrada do Galeão, na altura da Praça do Avião, e das ruas Luis Vahia Monteiro e Gregório de Castro Morais terão o trânsito bloqueado no período, podendo ser liberadas antes.
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Durante o período de falta de energia, serviços essenciais como unidades de saúde e segurança, bem como pacientes dependentes de equipamentos vitais cadastrados na rede da Light, serão mantidos através de geradores. Outros trechos das ruas Grão de Areia, Espumas, Antônio Nascimento, Luiz Belart e Ailton Vasconcelos, no Jardim Guanabara, também ficaram sem luz no mesmo período de tempo no dia anterior, quarta-feira (31).
Thiago Montenegro, advogado de 39 anos e morador da Rua Aylton Vasconcelos, contou que a frequente falta de energia tem causado grandes transtornos em sua rotina e na de suas duas filhas pequenas.
“A Light iniciou o corte de luz um pouco mais tarde do comunicado, por volta das 8h20, e encerrou um pouco depois, por volta das 18h30. Confesso que foi um enorme transtorno para as minhas filhas, sendo que a mais velha tem 2 anos e a mais nova tem 11 meses”, explicou.
Thiago ressaltou que a falta de energia deixa os moradores extremamente vulneráveis.
“É muito ruim, principalmente quando crianças residem naquela região. Penso que a ausência de energia elétrica por parte da concessionária limita a liberdade individual, afinal poucas coisas podem ser realizadas sem esse serviço”, afirmou.
Ele acrescentou que, devido às frequentes quedas de energia, perdeu produtos alimentícios, como leite e derivados, que fazem parte da rotina das suas filhas. Em relação aos eletrodomésticos, ele ainda não teve nenhum problema.
