
Governo autoriza nova autópsia no corpo de Juliana Marins no Brasil | Reprodução
O corpo de Juliana Marins passará por nova autópsia assim que desembarcar no Brasil. A decisão foi anunciada pela Advocacia-Geral da União (AGU), que atendeu ao pedido da Defensoria Pública da União (DPU). A brasileira morreu em uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia, no último dia 21 de junho.
A AGU informou à 7ª Vara Federal de Niterói que o exame necroscópico será realizado em até seis horas após a chegada, prevista para esta terça-feira (1º). A medida atende a uma determinação direta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, segundo a própria AGU, e busca preservar evidências que ajudem a esclarecer a real causa da morte.
A primeira autópsia foi feita em Bali, no dia 26, e apontou morte imediata por traumatismo. No entanto, imagens captadas por drones e relatos de voluntários levantaram a suspeita de que Juliana poderia ter sobrevivido por mais tempo, sem socorro adequado.
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A Embaixada brasileira em Jacarta emitiu um atestado de óbito sem detalhar o momento exato da morte. Esse vazio de informações motivou a DPU a solicitar o novo procedimento pericial.
A Polícia Federal já se colocou à disposição para ajudar no traslado do corpo até o Instituto Médico Legal (IML) a ser definido. A AGU pediu uma reunião urgente com o governo do Rio de Janeiro e a Defensoria para coordenar as etapas do processo.
A principal linha de investigação gira em torno da possível omissão de socorro por parte das autoridades da Indonésia. Juliana só foi resgatada três dias após a queda, o que pode ter comprometido sua sobrevivência.