No último sábado (05), um incidente abalou os trabalhadores do FPSO Niterói, operado pela Modec, na Baía de Guanabara. Edson Lopes Almeida, técnico que trabalhava a bordo, foi encontrado morto no dia em que estava programado para desembarcar. O caso gerou grande comoção entre os colegas de trabalho e familiares, e levantou questionamentos sobre as condições de saúde e segurança nas plataformas.
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O Sindipetro-NF, que representa os petroleiros do Norte Fluminense, manifestou forte preocupação com a morte de Edson e pediu uma investigação imediata. Segundo a entidade, é fundamental apurar as circunstâncias do ocorrido, mesmo sendo uma morte de causa natural.
Alexandre Vieira, diretor do sindicato, destacou a importância de considerar duas possíveis hipóteses: o excesso de trabalho ou a ausência de condições adequadas de saúde dos trabalhadores embarcados. “Não é porque foi de causa natural que não merece investigação. Já vimos outros casos semelhantes pós-pandemia”, afirmou Vieira.
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Vieira expressou ainda o impacto emocional dessa situação para os familiares do técnico.
“Imagine a família esperando o trabalhador desembarcar vivo e o que chega é um corpo. Isso é muito grave”, lamentou.
O Sindipetro-NF já solicitou à Petrobras uma apuração oficial sobre as mortes naturais em plataformas e FPSOs, como forma de prevenir novos casos e proteger os trabalhadores que enfrentam jornadas exaustivas em condições adversas.
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A entidade sindical prestou solidariedade aos familiares e amigos de Edson Lopes Almeida e afirmou que continuará acompanhando o caso de perto. O objetivo é garantir que as empresas envolvidas tomem medidas para proteger a saúde e segurança dos trabalhadores do setor, minimizando riscos e prevenindo incidentes como esse no futuro.