Na última terça-feira (5), a Prefeitura de Niterói marcou presença em um encontro no Instituto de Políticas Públicas e Direitos Humanos do Mercosul, em Buenos Aires, Argentina. O objetivo desse encontro foi dar início a um diálogo para a construção de uma agenda de cooperação institucional, com foco no fortalecimento de políticas públicas em direitos humanos e na capacitação dos funcionários da prefeitura.
A secretária de Direitos Humanos e Cidadania de Niterói, Nadine Borges, teve um encontro especial com o diretor executivo do Instituto, Remo Carlotto, e a coordenadora do Núcleo de Relações Internacionais e Institucionais, Katherine Azevedo. Durante essa reunião, Nadine aproveitou para convidar Carlotto para participar da 1ª Conferência Municipal de Direitos Humanos e Cidadania de Niterói, que ocorrerá entre os dias 27 e 29 de outubro deste ano.
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A secretária afirmou que esse encontro com representantes do IPPDH teve como objetivo apresentar as boas práticas que estão sendo desenvolvidas em Niterói na área dos direitos humanos. Ela também ressaltou que, ainda este ano, serão oferecidos cursos de formação pelo Instituto de Políticas Públicas e Direitos Humanos do Mercosul, para capacitar os servidores da prefeitura de Niterói. O intuito é que esses funcionários estejam aptos a atuar de forma efetiva na proteção e promoção dos direitos humanos no dia a dia e que a gestão pública esteja pautada nesse diálogo constante com os direitos humanos.
Segundo o IPPDH, é fundamental estabelecer parcerias com governos locais e contribuir para a construção de uma agenda que assegure os direitos humanos. Nessa mesma linha, a equipe da Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania de Niterói participou do Encontro Regional de Governos Locais em Governança e Migrações, ocorrido em Cordoba, Argentina, no dia 6 de março. Nadine Borges acredita que a experiência de Niterói pode servir de inspiração para outras cidades, especialmente aquelas de porte semelhante. Atualmente, estima-se que Niterói conta com cerca de duas mil pessoas migrantes, refugiadas e apátridas, de acordo com a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania.