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Niterói: casa na Zona Sul é furtada 4 vezes em 15 dias

Portão arrombado e danificado | Foto do Leitor/Folha do Leste ©Todos os direitos reservados à Brasil 21 Comunicação, proibida a reprodução sem autorização.

Comerciantes e moradores de Niterói estão vivendo uma inversão de valores no que diz respeito ao estado de normalidade da segurança pública. A proteção e defesa do que se trata de premissa básica do Brasil – especificamente a liberdade, a segurança, o bem-estar das pessoas – está dando lugar à violência e criminalidade.

Proprietários de um imóvel em obras, na Rua Newton Prado, no bairro de Santa Rosa, na Zona  Sul de Niterói, são as vítimas deste capítulo. Por quatro vezes, entre 17 de outubro e 3 de novembro, criminosos arrombaram o imóvel e cometeram furtos. Todos eles aconteceram de madrugada. As últimas três vezes foram consecutivas, nos dias 01, 02 e  03/11. Em todas as ocasiões, houve o devido registro de ocorrência na 77ª DP (Icaraí).

Casa sofreu quatro arrombamentos com furto e uma tentativa | Foto do Leitor/Folha do Leste ©Todos os direitos reservados à Brasil 21 Comunicação, proibida a reprodução sem autorização.

Porém, o último atentado – o quinto – aconteceu na madrugada deste sábado (4). Entretanto, houve apenas a tentativa de invasão, devido a alguns obstáculos colocados pelos proprietários atrás do portão.

Na última tentativa, na madrugada deste sábado (4), criminosos encontraram obstáculo e desistiram | Foto do Leitor/Folha do Leste ©Todos os direitos reservados à Brasil 21 Comunicação, proibida a reprodução sem autorização.

Virou rotina

Segundo a vítima, as invasões ao seu imóvel ocorreram por quatro vezes num intervalo de 15 dias. Os bandidos arrombam o portão, e invadem o imóvel, sempre levando objetos metálicos. Janelas de alumínio pequena e média, escada retrátil metálica, hidrômetro e outros utensílios pequenos, mas aproveitáveis para fácil receptação em ferros-velhos.

Janelas como essa foram furtadas| Foto do Leitor/Folha do Leste ©Todos os direitos reservados à Brasil 21 Comunicação, proibida a reprodução sem autorização.

“Ressalte-se que os materiais estão sendo repassados a terceiros sem qualquer dificuldade. Há um registro de ocorrência junto à 77 DP e até o momento não fomos chamados para que nos passassem informações ou para prestar novas declarações. Informei que há câmeras nas casas vizinhas, que não tive acesso às imagens e não houve solicitação das mesmas aos moradores até o momento” – relatou.

Ação contra o Estado

Pegadas do crime | | Foto do Leitor/Folha do Leste ©Todos os direitos reservados à Brasil 21 Comunicação, proibida a reprodução sem autorização.

A vítima relata ainda que não há patrulhamento policial na rua, mesmo após as ocorrências. E que todos os crimes obedecem a um padrão de horário em todas as ocasiões: madrugada. Inclusive, diz que está disposta a litigar na Justiça contra o Estado a autoridades públicas caso providências não sejam adotadas.

“Necessário que o Estado por meio de seus agentes aja, sob pena de omissão. Espero e confio na apuração e segurança na rua, que há notória vulnerabilidade em virtude dos furtos recorrentes. Espero e confio na apuração e segurança na rua, que há notória vulnerabilidade em virtude dos furtos recorrentes”, argumenta a vítima, que é advogada.

Culpados sem solução

Diariamente, a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, sucumbe diante das ações marginais. A ineficiência do Poder Público aumenta ao passo que guerras de narrativas ideológicas ou meramente eleitoreiras ganham views e likes nas redes sociais.

Em suma, a situação chegou a um ponto que a busca por culpados políticos de uma derrota pública coletiva se tornou mais importante do que viabilizar soluções. Afinal, quando o Estado se divide, não há somatório de forças.

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