NiteróiNiterói 450

Niterói 450 anos: Celeiro de campeões

Celeiro de campeões

Martine Grael – Divulgação-COB

Em 450 anos de existência, Niterói revelou milhares de atletas de renome internacional. Infelizmente, não é possível citar todos em um especial, mas, de antemão, que fique registrado o muito obrigado a essas feras, em nome de toda a cidade.

Como não lembrar, logo de cara, dos ouros olímpicos, maior glória do esporte, conquistados pela niteroiense Martine Grael, em parceria com a paulistana Kahena Kunze? Martine nasceu em 12 de fevereiro de 1991. Embalada pela tradição familiar, começou a velejar aos 4 anos no Rio Yacht Club.

Aos 15, já acumulava dois títulos brasileiros na classe Optimist. Amiga de infância de Kahena, a convidou para ser sua parceira nas competições. Martine conquistou o Campeonato Mundial 2014 e iniciou a trajetória que culminaria com o primeiro ouro da vela feminina do Brasil no Rio 2016.

Para os jogos de Tóquio 2020, realizados em 2021 por conta da pandemia da covid-19, era um ciclo olímpico menos vitorioso do que o anterior. A dupla, no entanto, conseguiu se impor no mar japonês e assegurar o bicampeonato. Na volta à terra natal, Martine foi recepcionada por milhares de conterrâneos orgulhosos por mais uma conquista.

Celeiro de campeões

Edmundo – Divulgação-Vasco da Gama

E como falar de esporte na cidade sem lembrar do eterno “Bad Boy de Niterói”? Edmundo, o Animal, ídolo de Vasco e Palmeiras, é cria do bairro do Fonseca, na Zona Norte. De infância humilde, ele nunca desistiu de dar uma vida confortável a sua família. Em 1982, com 11 anos, o namorado de sua tia o levou ao Vasco da Gama, onde Edmundo iniciou sua vitoriosa trajetória.

Tricampeão brasileiro (1997 pelo Vasco, e 1993 e 1994 pelo Palmeiras), o Animal é o quarto maior artilheiro da história da competição, com 153 gols, atrás apenas de Roberto Dinamite, Fred e Romário. Pela Seleção Brasileira, foi campeão da Copa América, em 1997 e, por pouco, não ficou eternizado como campeão mundial, no ano seguinte, na dolorosa derrota para a França.

Celeiro de campeões

Gerson – Acervo CBF

Se Edmundo, infelizmente, não conseguiu trazer a Taça do Mundo para a “cidade sorriso”, coube a dois habilidosos meias canhotos conquistarem o feito. Em 1970, Gérson “Canhotinha de Ouro” era titular absoluto do Esquadrão que levou o tricampeonato, sob a liderança de Pelé e Zagallo. O “canhota”, aliás, mora na cidade até hoje, enquanto segue com seu brilhantismo, agora como comentarista esportivo. Já em 1994, quem conquistou o mundo foi Leonardo.

Jogando como lateral-esquerdo, com direito a colocar Branco no banco de reservas, Léo começou bem o Mundial dos Estados Unidos, mas acabou encerrando sua participação nas oitavas de final, contra a equipe da casa, ao ser expulso após acertar Tab Ramos com uma cotovelada. Quem nunca errou, que atire a primeira pedra. O que vale é que o tetracampeonato também é de Niterói.

Celeiro de campeões

Novamente, nos desculpamos com os milhares atletas niteroienses que não puderam ser citados. Infelizmente, o papel deste caderno é pequeno para tanta gente boa. Espero que todos se sintam represnetados por estas quatro (cinco, já que Kahena é praticamente uma niteroiense postiça) feras que aqui tiveram parte de sua trajetória contada.

Itaipu-Itaipuaçu: Caminhão causa grave acidente na RJ-102, a estrada da SerrinhaItaipu-Itaipuaçu: Caminhão causa grave acidente na RJ-102, a estrada da Serrinha

Você também pode gostar

Deixar uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mais em:Niterói