Foto: AFP
Cinco anos após a tragédia que vitimou 10 jovens no Ninho do Urubu, o documentário “O Ninho: Futebol & Tragédia” da Netflix mergulha na dor dos familiares e nas falhas que culminaram no incêndio de 8 de fevereiro de 2019.
A minissérie em três episódios alterna entre o drama dos pais que perderam seus filhos e a reconstituição do dia do incêndio, com destaque para os depoimentos de Felipe Chrysman, um dos sobreviventes, e do segurança Benedito Ferreira.
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Figuras como Zico e Vanderlei Luxemburgo concedem entrevistas, mas o foco recai sobre os familiares que escolheram participar. A produção informa que muitos, incluindo dirigentes do Flamengo, optaram por não falar. Imagens de arquivo pessoal e entrevistas com os pais de Christian Esmério, Bernardo Piseta e Arthur Vinícius traçam a trajetória dos jovens até o clube.
Imagens dos contêineres que serviam como dormitório e plantas do CT ilustram a negligência do Flamengo. Peritos explicam a causa do incêndio (curto-circuito no ar condicionado) e como a estrutura do alojamento agravou a tragédia.
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O documentário também aborda as falhas nas instalações elétricas, de conhecimento do clube desde 2020, segundo o site Uol, reforçando a responsabilidade do Flamengo, como aponta o promotor de Justiça Décio Alonso.
Wendel Alves, outro sobrevivente, e Felipe Chrysman relatam os traumas que carregam desde a tragédia. Os pais das vítimas expressam os motivos para aceitar o acordo de indenização com o clube, à exceção da mãe de Christian Esmério, que optou pela Justiça. Todos criticam o descaso do Flamengo com o tema.
Em um momento tocante, os pais revisitam os locais onde seus filhos iniciaram no futebol, com imagens intercaladas dos garotos jogando.
