Empresas como Maersk, Hapag-Lloyd, CMA CGM e MSC anunciaram a suspensão de passagens de navios pelo Mar Vermelho, uma importante rota comercial, devido aos ataques recentes dos rebeldes huthis do Iêmen. Essas empresas estão se juntando a outras que decidiram evitar a região até nova ordem. A rota do Mar Vermelho é vital para a conexão entre o Mediterrâneo e o Oceano Índico, sendo utilizada por cerca de 20.000 embarcações anualmente.
Nos últimos dias, os rebeldes huthis têm intensificado seus ataques perto do estreito de Bab Al-Mandab, o qual divide a Península Arábica e a África. O grupo ameaçou atacar embarcações que estiverem navegando próximas à costa do Iêmen e tiverem relação com Israel, em resposta ao conflito do Hamas com Israel na Faixa de Gaza. Esses ataques têm sido confrontados por navios de guerra americanos e franceses que patrulham a área, que já derrubaram mísseis e drones dos rebeldes.
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Como medida de precaução, o Reino Unido enviou o navio de guerra “HMS Diamond” ao Golfo para garantir a segurança das rotas comerciais marítimas na região. Devido aos ataques recentes, a empresa Maersk decidiu proibir a passagem de seus navios pelo estreito de Bab al-Mandab até novo aviso. A empresa alemã Hapag-Lloyd também suspendeu as travessias de suas embarcações pelo Mar Vermelho após ser alvo de ataque pelos rebeldes.
Os huthis, que controlam uma grande parte do Iêmen, fazem parte do “eixo de resistência” contra Israel, assim como o Hamas e o Hezbollah libanês, e recebem apoio do Irã. Esses eventos recentes têm gerado preocupações sobre a segurança das rotas comerciais marítimas na região. As empresas de transporte marítimo estão tomando medidas para evitar riscos e garantir a segurança de suas operações.