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Museu Interativo do Cinema Brasileiro será inaugurado em Niterói até 2028

Museu Interativo do Cinema Brasileiro será inaugurado em Niterói até 2028 | Divulgação

O Museu Interativo do Cinema Brasileiro em Niterói promete transformar a cidade em um novo polo da cultura audiovisual no país. O espaço será instalado no icônico prédio em formato de rolo de filme, no Reserva Cultural, e deve ser concluído até 2028.

Niterói vai sediar o primeiro Museu Interativo do Cinema Brasileiro, uma iniciativa que une tecnologia, arte e memória em um dos endereços mais simbólicos da cidade: o Reserva Cultural, em São Domingos. O projeto foi anunciado nesta quarta-feira (15) e será integrado ao Caminho Niemeyer, com previsão de conclusão em 2028.

Com design inspirado em um rolo de filme, o novo espaço quer aproximar o público da história e das transformações do audiovisual nacional — da película às plataformas digitais. O museu será totalmente interativo, com recursos imersivos e experiências sensoriais que conectam passado, presente e futuro do cinema brasileiro.

Para o prefeito Rodrigo Neves, o projeto reforça o papel de Niterói como referência em formação cultural e inovação criativa.

“Niterói sempre esteve à frente na formação cultural do país. Agora vamos consolidar esse legado com o Museu do Cinema Brasileiro, fortalecendo a economia criativa, gerando oportunidades e revitalizando o Centro”, afirmou.

A escolha do local é simbólica. O Reserva Cultural abriga a sala dedicada ao cineasta Nelson Pereira dos Santos, criador do curso de cinema da Universidade Federal Fluminense (UFF), uma das primeiras faculdades de audiovisual do país.

O secretário de Economia Criativa, André Diniz, destacou o caráter estratégico do projeto.

“Teremos um diálogo direto com a UFF, com o setor audiovisual e com os novos criadores de conteúdo. É um projeto que valoriza o passado, mas olha firmemente para o futuro de uma economia criativa sustentável”, disse.

A concepção do museu está sendo desenvolvida com apoio de especialistas em museologia e economia criativa, como a cineasta Daniela Thomas — responsável pelo Museu do Futebol — e Deca Farrouco, que atuou no Museu da Língua Portuguesa e no Museu do Amanhã. Após a reunião com o prefeito, o projeto entrou na fase de estudos e desenvolvimento.

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