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Mulher que aplicava golpes em pacientes do Antônio Pedro é presa

Mulher que aplicava golpes em pacientes do Antônio Pedro é presa

Mulher que aplicava golpes em pacientes do Antônio Pedro é presa | Reprodução

Uma mulher foi presa, em Niterói por vender remédio falso para pacientes com doenças graves. Carla Alessandra de Andrade, que no passado chegou a trabalhar como representante de uma distribuidora farmacêutica, teria passado a falsificar e vender imunoglobulina. Esse medicamento, é utilizado, sobretudo, contra doenças imunológicas e neurológicas. Suas vítimas eram, principalmente, pacientes do Hospital Universitário Antônio Pedro, em Niterói. A prisão aconteceu na quarta-feira (12).

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Porém, tal golpe somente tem viabilidade pelo que se pode considerar uma falha no abastecimento da farmácia do Sistema Único de Saúde, responsável primário pelo fornecimento do medicamento. Todavia, ocorre que os próprios pacientes podem fazer a aquisição do medicamento, quando quando os estoques da rede pública estão baixos. Pelo que parece, a falta do medicamento se trata muito mais de uma regra do que exceção, demonstrando que “tem mais caroço nesse angu”.

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Desse modo, a Secretaria Estadual de Saúde fornece o dinheiro para que os próprios pacientes efetuem a compra. Entretanto, apenas com distribuidores credenciados, tendo em vista que tal medicamento não tem comercialização nas farmácias tradicionais.

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A polícia começou a investigar Carla após denúncias de pacientes do Hospital Universitário Antônio Pedro. O medicamento custa, no mínimo, R$ 2.500 por frasco, e os pacientes precisam ir até a unidade de saúde para tomar a dose via injetável. Segundo informações, a golpista vendia o medicamento a preços ainda mais altos.

Mulher que aplicava golpes em pacientes do Antônio Pedro é presa | Reprodução

Mulher que aplicava golpes em pacientes do Antônio Pedro é presa | Reprodução

Golpe milionário

Carla se aproveitava da confiança de seus clientes, que a conheciam como representante farmacêutica há mais de 10 anos. Entretanto, após informar aos clientes que havia mudado de empresa, ela passou a falsificar a imunoglobulina. De igual forma sorrateira,  passou a usar o endereço de uma casa abandonada como sede da suposta nova distribuidora.

Frascos falsos e substância misteriosa

A polícia encontrou na casa de Carla frascos da imunoglobulina falsificada com a identificação da Bayer. Contudo, a empresa farmacêutica já havia alertado, em 2022, que não produz, importa ou comercializa o medicamento. Assim sendo, amostras da medicação falsa estão sob análise de peritos, para identificar a substância contida nos frascos.

Investigação em curso

A investigação tenta identificar outros envolvidos na fabricação e distribuição dos remédios falsos, ao passo que a polícia aguarda por mais depoimentos de vítimas.

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Carla Alessandra vai responder por venda de produto impróprio para consumo, falsificação de produtos medicinais e tráfico de drogas.

Contraditório

O FOLHA DO LESTE não localizou meios de contato com a parte citada. Porém, está à sua disposição, assim como de seus legítimos representantes legais com capacidade postulatória para publicação de sua versão dos fatos. Acima de tudo e a qualquer tempo, lhes asseguramos, o devido contraditório dos fatos narrados na reportagem, não só por se tratar de um dever legal, mas também em nome do bom jornalismo.

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