Mulher baleada em carro no Méier após visita ao hospital. A PM investiga os responsáveis pelo tiroteio que feriu Sara Regina Cardoso Coelho.
Sara Regina Cardoso Coelho, de 28 anos, deixou o Hospital Salgado Filho nesta terça-feira (26), após passar cinco dias internada. Ela foi baleada enquanto estava dentro do seu carro, na noite de quinta-feira (21), depois de visitar a filha, que estava internada no Centro Pediátrico da Lagoa, na Zona Sul. A família de Sara afirma que os disparos partiram da direção onde estavam policiais militares, mas a versão da Polícia Militar (PM) difere dessa acusação.
O que Aconteceu Durante o Tiroteio?
Sara foi atingida na barriga enquanto retornava do hospital, onde visitava a filha, de 5 anos, internada devido a uma infecção. A família de Sara declarou que não havia nenhum bloqueio policial na via nem a presença de criminosos no local no momento do tiroteio.
De acordo com a polícia, os PMs do 3º BPM (Méier) estavam realizando uma abordagem a um veículo Sedan branco na Rua Silva Rabelo, quando, segundo a versão oficial, os ocupantes do veículo reagiram, o que resultou em confronto. A PM também afirmou que a passageira do veículo próximo, Sara, foi atingida por um dos disparos.
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Cirurgia e Recuperação
Sara passou por uma cirurgia para retirar estilhaços e perdeu parte do intestino devido ao ferimento. A família informou que, após o incidente, o marido de Sara tentou obter esclarecimentos com os policiais, perguntando por que ela foi atingida. O marido, que estava em ligação no momento do ocorrido, ouviu a conversa com os policiais.
Sara é mãe de dois filhos, incluindo um bebê de 1 ano, e antes de sua gestação, chegou a prestar concurso para a Polícia Militar, com o objetivo de retomar a carreira.
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PM Emite Nota Oficial Sobre o Caso
Em resposta ao incidente, a Polícia Militar afirmou, em nota, que uma abordagem ao veículo Sedan branco foi realizada, e que houve uma reação por parte dos ocupantes, o que levou ao confronto. A PM esclareceu que o fuzil utilizado por um dos policiais foi apreendido pela Polícia Civil para investigação.
A PM também destacou que os policiais envolvidos serão ouvidos, e um procedimento apuratório será instaurado para investigar as circunstâncias da ação. Quanto ao uso das câmeras corporais dos policiais, a PM afirmou que as câmeras não estavam funcionando no momento do ocorrido. A corporação afirmou que investigará com a empresa responsável as razões pela falha no equipamento, visto que o uso das câmeras é obrigatório para os policiais durante o serviço.
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