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Criminoso ligado à morte de agente da Core morre em confronto com a polícia

Alefe Jonathan Fernandes Rodrigues, suspeito de matar agente da Core, morto em confronto

Alefe Jonathan Fernandes Rodrigues morreu após reagir à abordagem da polícia em Santa Cruz | Reprodução

Um dos suspeitos de matar o agente da Core morreu em confronto com a polícia na Zona Oeste do Rio. Alefe Jonathan Fernandes Rodrigues, de 38 anos, reagiu à abordagem dos agentes dentro de casa, em Santa Cruz, nesta quinta-feira (15), e acabou alvejado.

Segundo a Polícia Civil, os policiais tentaram socorrê-lo e o levaram ao Hospital Municipal Pedro II. No entanto, os ferimentos causados pelo confronto não permitiram sua sobrevivência. Uma arma foi apreendida e será submetida à perícia técnica.

O suspeito já havia sido identificado pelas investigações. A ação conjunta envolveu agentes da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core).

Outros nomes ligados à execução do policial

A caçada aos responsáveis pela execução do agente João Pedro Marquini já resultou em outras prisões e mortes. Em 15 de abril, cinco homens morreram durante uma operação na Ladeira dos Tabajaras, em Copacabana. Entre eles estava Vinicius Kleber di Carlantonio Martins, apelidado de “Cheio de Ódio”.

No mesmo dia, a polícia encontrou Antonio Augusto D’Angelo da Fonseca escondido no apartamento da mãe, também em Copacabana. Ele era um dos principais alvos da operação na comunidade.

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Cinco dias depois, Walace Andrade de Oliveira acabou preso durante uma abordagem em Bangu. Foragido, tentou enganar os policiais usando os dados do irmão. A tentativa não dando certo para os criminosos, sendo frustrada graças à inteligência da PM. Com ele, os agentes apreenderam um fuzil e duas pistolas.

Execução de João Pedro Marquini

A emboscada ocorreu em Vargem Pequena, onde a vítima seguia logo atrás da esposa, a juíza Tula Mello. Ao perceber a abordagem, João Pedro teria se colocado entre os criminosos e a magistrada, sem conseguir reagir.

Ele levou cinco tiros de fuzil. O carro da juíza, blindado, também foi atingido, mas ela não sofreu ferimentos. Os criminosos fugiram para a comunidade César Maia, reduto de disputas entre milicianos e traficantes do Comando Vermelho.

Horas depois do crime, a polícia encontrou o carro usado pelos criminosos com marcas de tiros e vidros estilhaçados. As investigações continuam em andamento, e a meta é capturar todos os envolvidos na execução.

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