Paris de ouro, prata e bronze
Um dos grandes dramas da preparação de atletas de alto rendimento é como atingir o ponto alto de seus desempenhos no momento mais necessário.
Em bom e curto português, chegar “na ponta dos cascos” na hora decisiva da competição na qual irá participar.
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Obviamente, o maior objetivo de qualquer atleta neste ano é a Olimpíada de Paris, que começará em pouco mais de um mês.
Alguns atletas deixar de participar de outras competições de alto nível (mas não do nível dos Jogos Olímpicos) para não desestruturarem seus treinamentos. Outros, usam estes eventos como parte de sua preparação. Se estão certos, ou não, só se saberá quando o grande acontecimento estiver ali, batendo à porta.
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E é esta preocupação que, neste momento, certamente invade a comissão técnica da equipe feminina de vôlei do Brasil.
O time comandado por José Roberto Guimarães está voando na Liga das Nações. Até agora, 13 vitórias em 13 partidas, incluindo contundentes atuações mesmo quando enfrenta equipes com o apoio da torcida local, como aconteceu nesta quinta-feira quando não tomou conhecimento da Tailândia, em Bangkok.
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Inevitável, então, a pergunta: será que as nossas meninas do vôlei atingiram (atingirão?) seu mais alto rendimento técnico antes da hora?
Será que a preparação antecipou, um pouquinho que seja, o ápice de desempenho de nossas atletas?
Um possível título da Liga das Nações terá o poder de influir no rendimento durante os Jogos Olímpicos?
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Durante a Liga das Nações já enfrentamos, por exemplo, as polonesas – e vencemos, com autoridade.
Nosso próximo confronto neste mesmo torneio será contra o Japão, rival em Paris. Uma derrota agora influiria no psicológico? Uma vitória acachapante nos faria entrar de salto alto?
Como se vê, as variáveis são enormes. Os riscos ainda maiores.
Só nos resta torcer para que tudo dê certo e o planejamento esteja encaixadinho, porque o time feminino de vôlei é uma grande aposta para um ouro para o Brasil em Paris 2024.
Os grupos olímpicos
No sorteio realizado na quarta-feira ficou definido que o Brasil estará no grupo B, ao lado de Quênia, Japão e Polônia – grupo fortíssimo.
O A terá França, dona da casa, Estados Unidos, China e Sérvia; Itália, Turquia, Holanda e República Dominicana dividirão o grupo C.
Os vencedores, os segundos colocados e os dois melhores terceiros passam às quartas-de-final e aí começam os mata-mata.
O Brasil, obviamente, tem grandes chances de classificação na primeira fase.
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A partir daí, dependeremos das classificações nos grupos para saber os rivais no caminho para o ouro.
A seleção que for a melhor primeiro colocada enfrentará a segunda melhor terceira; a segunda melhor primeira jogará contra a primeira melhor terceira; a terceira melhor primeira terá como rival nas quartas a pior segunda colocada nos grupos e as duas melhores segundas jogarão entre si – os critérios para definição são variados e podem chegar até o ranking da FIVB.