Créditos: Foto divulgação
O Ministério da Saúde está avaliando a possibilidade de ampliar a vacinação no país com a produção nacional da vacina contra a dengue. Neste sábado (3), foi instalado o Centro de Operações de Emergência para monitorar o avanço da doença no país.
Para reforçar o atendimento, tendas para triagem foram espalhadas pelo Distrito Federal, com mais leitos de hidratação e profissionais para realizar testes em pessoas com sintomas da doença. Segundo a Secretaria de Saúde, 900 pessoas são atendidas diariamente nessas unidades, enquanto as UPAs estão lotadas.
Diante do aumento de casos, o Distrito Federal solicitou a ajuda das Forças Armadas e terá o primeiro hospital de campanha. Militares da Aeronáutica de Brasília e do Rio de Janeiro atenderão pacientes em dois turnos na área de Ceilândia, que concentra grande parte dos doentes.
Embora o Brasil não esteja em epidemia, está em estado de alerta, levando à instalação do Centro de Operações de Emergência. O grupo, que inclui representantes da Anvisa, da Organização Pan-Americana da Saúde e das secretarias de saúde de estados e municípios, monitorará a situação em todo o país e definirá ações emergenciais.
Em janeiro, cinco estados e o Distrito Federal registraram um aumento de mais de 500% no número de casos em comparação com o mesmo período do ano anterior.
A Ministra da Saúde destacou que ainda não há uma data definida para o início da vacinação contra a dengue, mas as doses serão distribuídas para 521 municípios em regiões com alta transmissão da doença.
Em um esforço para acelerar a vacinação, o Ministério da Saúde se reuniu com os presidentes do Butantan e da Fiocruz para discutir a produção nacional da vacina contra a dengue. A estratégia inclui agilizar a aprovação da vacina a ser produzida pelo Butantan e explorar a possibilidade de produção no Brasil da vacina japonesa em parceria com a Fiocruz e laboratórios privados.
