
Foto: Reprodução – Internet
O presidente argentino, Javier Milei, enfrenta nesta quarta-feira (24) a primeira greve geral em apenas 45 dias de governo. A greve é em repúdio às mudanças decretadas por Milei no regime trabalhista, que limitam o direito à greve e afetam o financiamento dos sindicatos. A greve recebeu adesão de sindicatos, organizações de direitos humanos e até de organizações internacionais.
A maior central sindical da Argentina, a Confederação Geral do Trabalho (CGT), convocou a greve geral, que também recebeu apoio da Confederação de Trabalhadores Argentinos (CTA). A manifestação é um desafio para o governo, que está tentando conter uma inflação anual altíssima e enfrenta queda no consumo e na produção.
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O presidente mantém uma imagem positiva entre uma parte da população, mas a insatisfação com suas decisões econômicas levou o povo argentino às ruas. A greve, que durará 12 horas, começará com uma marcha da sede da CGT até o Congresso.
O governo de Milei introduziu mudanças na legislação trabalhista, especialmente no direito à greve. Exigindo coberturas mínimas de serviços essenciais e incentivando demissões de grevistas por justa causa, o governo enfrenta questionamentos sobre a constitucionalidade das medidas.
O caso sobre a constitucionalidade das medidas será avaliado pela Suprema Corte, que está em recesso.