A onda de violência que assola o México ganhou um capítulo ainda mais trágico nesta segunda-feira (17). Salvador Villalba Flores, prefeito eleito de Copala pelo partido México Avança, foi assassinado a tiros em uma estrada do porto turístico de Acapulco, no estado de Guerrero (sul).
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O ataque brutal aconteceu na madrugada de segunda-feira, quando Villalba viajava à Cidade do México. Segundo o jornal “El Sur de Guerrero”, o prefeito eleito foi retirado do ônibus em que estava por um grupo armado perto de San Pedro las Playas e executado a tiros.
Villalba, capitão reformado da Marinha do México, contava com escolta da Guarda Nacional, que, no entanto, não o acompanhava no momento do assassinato. Assim, as autoridades abriram investigação por homicídio qualificado e buscam os autores do crime.
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Sendo assim, o assassinato de Villalba Flores é mais um capítulo na triste história de violência política no México. Durante a campanha eleitoral para as eleições gerais de 2 de junho, cerca de 30 candidatos a diversos cargos foram assassinados, segundo a ONG Data Cívica.
Contudo, o estado de Guerrero, onde o crime aconteceu, é um dos mais violentos do México, com alta atividade de cartéis de drogas. Em 2023, a região registrou 1.890 assassinatos, a maioria ligados à violência entre grupos criminosos.
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Enfim, Yonis Baños, candidato a prefeito de Santo Domingo Armenta (Oaxaca), foi assassinado em sua casa após o término das eleições de 2 de junho. O crime, que não teve relação com o de Villalba Flores, também chocou o país e evidenciou o clima de insegurança que paira sobre a política mexicana.