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Membros de quadrilha de venda de veículos clonados são presos

A Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) prenderam três integrantes de uma das principais quadrilhas de revenda de veículos clonados da Baixada Fluminense. A Operação Torniquete, que teve como resultado a detenção de 14 pessoas e a recuperação de 24 automóveis roubados, foi realizada ontem, no Complexo do Chapadão, Zona Norte do Rio.

Os agentes encontraram os dois homens e uma mulher em Nova Iguaçu, dentro de um carro roubado e adulterado. Segundo as investigações, os criminosos vendiam os veículos por valores pouco abaixo do mercado e ameaçavam os compradores na hora da cobrança das parcelas. As prisões ocorreram após uma das vítimas ser ameaçada de morte. Com eles, foram recuperados quatro automóveis avaliados em cerca de R$ 350 mil, roubados nos bairros de Jacarepaguá e Méier, e em municípios da Baixada Fluminense.

Um dos carros recuperados, um Hyundai HB20, pertencia a um escrivão judicial e tinha mandados do Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ). Um dos presos já respondia a inquérito na Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) por dois homicídios e duas tentativas de homicídio, além de fazer parte do tráfico de drogas na comunidade da Chatuba, em Mesquita. As investigações continuam para identificar outras possíveis vítimas e prender mais integrantes da quadrilha.

A Operação Torniquete foi realizada pelas Delegacias de Roubos e Furtos de Automóveis e de Cargas, junto com a Divisão de Repressão a Entorpecentes e a Coordenadoria de Recursos Especiais. Desde novembro de 2022, a operação já prendeu 201 criminosos e recuperou 220 veículos. As investigações indicam que o Complexo do Chapadão se tornou uma das bases operacionais do Comando Vermelho, responsável pelo fornecimento de armamento pesado utilizado em roubos de veículos e cargas, principalmente na Baixada Fluminense e em bairros da capital, além de Niterói e São Gonçalo. O grupo também é responsável por aterrorizar vias como Avenida Brasil, Via Light e Avenida Pastor Martin Luther King Jr.

Dentro das comunidades, as quadrilhas armazenam, transbordam e revendem as cargas roubadas. Além disso, clonam veículos para revenda ou troca por armas e drogas, desmontam carros para venda de peças e usam os veículos roubados para cometer outros crimes. Há ainda relatos de sequestros para transferências via PIX. As investigações continuam para desarticular as ações dessas quadrilhas e prender mais suspeitos.

 

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