Uma nova joia da biodiversidade brasileira acaba de ser revelada ao mundo: a jiboia-atlântica (Boa atlantica)! Essa espécie recém-descoberta por pesquisadores do Instituto Butantan, Museu Nacional e Universidade Estadual do Ceará (UECE) é um presente da Mata Atlântica para a ciência e um símbolo da riqueza natural do nosso país.
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Embora já estivesse presente na natureza, a jiboia-atlântica vivia sob um disfarce: por muitos anos, era confundida com a jiboia comum (Boa constrictor). Foi através de um trabalho minucioso de dois anos, analisando DNA e características morfológicas, que os cientistas desvendaram a verdadeira identidade dessa cobra fascinante.
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Olhos atentos podem notar as diferenças entre as jiboias. Dessa forma, a jiboia-atlântica ostenta manchas únicas, um formato diferenciado e uma coloração que a distinguem de suas primas. Além disso, ela pode alcançar até dois metros de comprimento, sem apresentar veneno. Sua principal arma é a constrição, método usado para subjugar suas presas.
Enfim, o nome “jiboia-atlântica” é mais do que uma simples identificação: é uma homenagem ao bioma que a abriga e um alerta para a importância da sua preservação. Assim, a Mata Atlântica, lar de mais de 2.500 invertebrados e 20 mil espécies de plantas, muitas ainda por serem descobertas, enfrenta graves ameaças. A descoberta da jiboia-atlântica reforça a urgência de protegermos esse tesouro natural.