Mastriani desencanta no Botafogo e mira sequência após lesões | Vitor Silva/Botafogo
Gonzalo Mastriani enfim sentiu o gosto do gol com a camisa do Botafogo. Na vitória por 3 a 2 sobre o Ceará, nesta quarta-feira (5), pelo Brasileirão, o atacante uruguaio balançou a rede pela primeira vez no Estádio Nilton Santos e desabafou:
“Atacante vive de gol e eu vinha num tempo difícil, com algumas lesões que me dificultaram, primeiro no Athletico-PR e agora aqui. Era algo que eu queria tirar das minhas costas. Fazer meu primeiro gol com essa camisa pesada é importante para mim, para dar moral e melhorar sempre, para dar uma relaxada”, disse.
Em sua décima partida pelo clube, o gol foi mais do que um número na estatística. Representou alívio após uma sequência de problemas físicos que já vinham do Athletico-PR. Mastriani teve lesões que atrapalharam sua adaptação ao novo time e frustraram a expectativa de uma afirmação rápida no elenco.
Renato Paiva, técnico do Glorioso, comentou a situação. Segundo ele, tanto Mastriani quanto Santiago Rodríguez ainda estão abaixo do nível esperado. Ambos foram prejudicados por lesões no início do processo de adaptação.
“(Mastriani e Santiago Rodríguez) não estão no nível que eu espero. Os dois pelo mesmo motivo: tiveram lesões no momento em que estavam em adaptação e crescimento. Santi, inclusive, teve uma lesão com uma recuperação mais demorada. O Mastri, pelo menos, já conhecia o futebol brasileiro, então teve uma adaptação mais acelerada. Está voltando a se recuperar aos poucos. Mas estão dando sinais de melhora”, avaliou o técnico.
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O uruguaio foi titular pela primeira vez desde que sofreu uma lesão muscular na coxa esquerda, no começo de maio. Voltou aos gramados contra o Santos, saindo do banco. Agora, busca ganhar minutos e confiança. “Atacante vive de gol. Estava num tempo difícil. Isso me dá moral para seguir evoluindo”, afirmou Mastriani.
Com mais tempo de treinos, o atacante quer conquistar seu espaço definitivo entre os 11. A missão é transformar a retomada física em constância técnica. No Nilton Santos, deu o primeiro passo.
