
Foto: Olyntho Contente – Sindsprevrj.org
Nesta quinta-feira (29/6), um protesto em frente ao Hospital Antônio Pedro (HUAP), em Niterói, deu início a uma série de manifestações e paralisações de 48 horas pelo respeito à lei do piso da enfermagem, as quais continuarão até esta sexta-feira. O objetivo principal é a implantação do piso nacional da enfermagem, estabelecido por lei.
Maria Ivone Suppo, durante o protesto, enfatizou a importância desse dia de luta pela implantação do piso nacional da enfermagem. “Este ato unificado da enfermagem deu início a estas 48 horas de luta, uma batalha que continuará até a efetivação total do piso da categoria”, afirmou Maria Ivone Suppo.
Durante o protesto, ficou decidido que haverá um novo ato em Niterói no próximo dia 11, a partir das 8 horas, em frente ao Hospital Carlos Tortelly. Os manifestantes defendem que o direito ao piso é válido tanto para a enfermagem do setor público quanto para o setor privado. A valorização da profissão é considerada essencial, uma vez que esses profissionais salvam vidas.
O Sindsprev/RJ, a Associação de Servidores da Saúde de Niterói, o Sindicato dos Trabalhadores da UFF (Sintuff), o Movimento de Ativistas da Enfermagem (MAE) e o Sindicato dos Servidores (Sindsep) estão entre as entidades que participaram da organização do protesto.
Nos próximos dois dias, enfermeiros e técnicos de enfermagem realizarão paralisações e manifestações em diversas unidades como forma de garantir a implantação do piso. Apesar de a lei do piso nacional ter sido aprovada e sancionada, ela não vem sendo cumprida pelas redes federal, estadual, municipal e setor privado.
Além do ato realizado no Antônio Pedro, na quinta-feira também serão realizadas atividades às 13h na entrada do Hospital Federal dos Servidores do Estado (HFSE). Posteriormente, será feita uma caminhada até o Hospital Souza Aguiar, unidade municipal que o prefeito Eduardo Paes (PSD) planeja privatizar.
À tarde, a partir das 18h, os profissionais da enfermagem irão se concentrar em frente à Prefeitura do Rio de Janeiro (Cidade Nova), onde permanecerão em vigília durante toda a noite e madrugada, continuando ali ao longo da sexta-feira (30/6). A vigília será acompanhada do “arraial da enfermagem”.