Uma manifestação contra os a concessionária Enel acontece, na tarde desta quarta-feira (22), em Alcântara, São Gonçalo. Populares e lideranças políticas da cidade se queixam da qualidade do serviço prestado pela empresa. Há moradores que afirmam estar sem energia elétrica desde a tempestade de sábado (18).
Vereadores da cidade participam do ato. Na noite desta quarta, o Legislativo Municipal deverá decidir pela abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar as denúncias contra a Enel na cidade. Cabe ressaltar que cidades como Niterói e São Paulo possuem CPIs abertas com a temática.
A vereadora Patrícia Silva (Cidadania), que está entre as participantes do ato, comentou sobre quais são as ações que o Poder Legislativo deverá adotar em relação à empresa.
“Estamos indignados com a covardia que a Enel está fazendo com nossa população. Pessoas estão sem luz há cinco dias. Crianças, idosos, perdendo mantimentos. Hoje será votada a CPI da Enel. Nós não vamos aceitar mais esse desserviço na nossa cidade”, disse.
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Já o vereador Lucas Muniz (PP) vislumbra na aprovação da CPI a oportunidade para identificar os responsáveis pela má prestação do serviço de energia elétrica na cidade.
“Até hoje, a população está sem energia elétrica. Esperamos que a CPI da Enel seja aprovada para investigar e punir os culpados por essa situação”, pontuou.
A Enel informou que mais de 99% de todos os clientes afetados pela tempestade na área de concessão da empresa tiveram o serviço normalizado. Além disso, a companhia alega, que cerca de 900 equipes atuam na área de concessão da distribuidora para acelerar o atendimento das ocorrências remanescentes.
Ainda de acordo com a concessionária, as emergências ocorreram em diferentes pontos específicos. Desse modo, ainda considerando as explicações, a destruição da rede afetou diversos pontos ao mesmo tempo. Assim sendo, diz a Enel, que “o restabelecimento do serviço ocorreu de forma gradativa, apesar de todo o adicional de técnicos atuando nas ruas”.