A Ponte Rio-Niterói, uma das principais vias de ligação entre a capital fluminense e a região Niterói, enfrenta um problema recorrente: o uso indevido das pistas de pagamento automático de pedágio por tag.
Esse comportamento, conhecido como “furar o pedágio”, causa transtornos para os motoristas que cumprem as regras e gera prejuízos para a concessionária que administra a ponte.
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De acordo com dados da EcoPonte, concessionária responsável pela ponte, cerca de 1.273 veículos por dia utilizam as pistas exclusivas para tag de forma irregular.
Essa prática gera congestionamentos na praça de pedágio, aumenta o tempo de espera para os usuários que pagam corretamente. Além disso, sobrecarrega os funcionários que precisam atender os motoristas infratores.
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Entre janeiro e junho de 2024, mais de 232 mil veículos foram flagrados furando o pedágio na Ponte Rio-Niterói. Essa quantidade representa uma média de 38.600 carros por mês que insistem em não pagar pela travessia.
Para combater essa prática irregular, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) realiza ações contínuas de fiscalização na ponte. O objetivo é coibir o uso indevido das pistas de tag e garantir a segurança e o fluxo normal do trânsito.
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Apesar dos esforços da PRF, o número de “furões” do pedágio na Ponte Rio-Niterói ainda é alto. Em 2024, a média diária de veículos flagrados na irregularidade foi de 1.273, representando uma redução de 9% em relação a 2023, quando a média era de 1.393 veículos por dia.
Em nota, a EcoPonte ressaltou a importância de que motoristas utilizem a pista correta e destinada a que seu veículo se encaixe.
“De qualquer forma ainda é bem alto o número de veículos que realizam a prática incorreta e por isso a concessionária vem trabalhando em parceria com a PRF e a ANTT para mitigar esses impactos.”