
Mãe e padrasto condenados por assassinato de criança | Divulgação
Após um julgamento que durou mais de 24 horas, a Justiça do Rio condenou Suelen da Conceição Almeida e Alan Ferreira da Silva, mãe e padrasto de Kauã Almeida Tavares, de 10 anos, a 28 anos de reclusão por homicídio triplamente qualificado e 6 meses de detenção por fraude processual.
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O crime, que chocou a comunidade de Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio, aconteceu em março de 2022. Suelen e Alan mataram Kauã estrangulado e tentaram forjar a cena de um suicídio, pendurando-o na janela do quarto.
A frieza e a crueldade do crime revoltaram a família e amigos de Kauã, que acompanharam o julgamento com muita dor e expectativa por justiça.
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Nas palavras da juíza Juliana Bessa Ferraz, “a culpabilidade dos réus se mostra acentuada, com alto grau de reprovabilidade e censurabilidade”. A magistrada destacou que Suelen, como mãe, “não se intimidou com o cometimento do crime” e que Alan “esganou a vítima, seu enteado, covardemente”.
O laudo de necropsia comprovou que Kauã foi morto por asfixia mecânica por esganadura e não por enforcamento, como os réus tentaram fazer parecer.
Testemunhas também relataram que Kauã sofria agressões frequentes em casa e que a mãe o obrigava a realizar tarefas domésticas.

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