Madeira apreendida na Amazônia: Reflorestando a floresta | Divulgação/Polícia Federal
Em meio ao triste cenário do desmatamento na Amazônia, uma iniciativa inovadora em Rondônia transforma madeira apreendida em operações ilegais em mudas que reflorestam a floresta devastada. O projeto “Colhendo Sementes, Construindo Viveiros, Plantando Florestas” oferece uma solução sustentável para um problema ambiental crônico: o destino incerto da madeira apreendida.
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Idealizado pelo juiz Maximiliano Deitos, o projeto busca dar um fim adequado à madeira apreendida, que muitas vezes se deteriora em depósitos ou é comercializada no mercado ilegal. A iniciativa redireciona os troncos para a construção ou revitalização de viveiros, onde são transformados em milhões de mudas para reflorestamento.
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Atualmente, cada viveiro construído pelo projeto produz entre 30 mil e 150 mil mudas de espécies nativas da Amazônia, como ipê, jequitibá, cerejeira, copaíba e jatobá. As mudas são utilizadas na recuperação de áreas degradadas, revitalização de matas ciliares e proteção de nascentes de rios.
O projeto “Colhendo Sementes, Construindo Viveiros, Plantando Florestas” foi reconhecido pelo seu impacto positivo no meio ambiente ao receber o Prêmio Juízo Verde em 2023, concedido pelo Conselho Nacional de Justiça em parceria com a Organização das Nações Unidas (ONU).
