Foto: Divulgação – Prefeitura de Niterói
O Museu de Arte Contemporânea (MAC), em Niterói, foi tombado como patrimônio cultural pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac). A medida foi publicada no Diário Oficial do Estado, nesta quarta-feira (1º).
O processo, iniciado em 2022, prevê o tombamento provisório do equipamento cultural, localizado no Mirante da Boa Viagem, Zona Sul da cidade. Na prática, o tombamento provisório, portanto, serve como um reconhecimento público da valoração inerente ao bem.
Estruturas tombadas não poderão ser destruídas, demolidas ou mutiladas. Excepcionalmente, sendo inviável o restabelecimento do bem ao seu formato original, autoriza-se a conversão da obrigação em perdas e danos.
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O decreto, da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, também estabelece como área de proteção da ambiência toda a faixa de pedestres ao longo da orla, com início na Av. Jornalista Alberto Francisco Torres na altura da Pedra do Índio, percorrendo 200 metros além do MAC.
A partir do museu, a área de proteção segue em uma reta com aproximadamente 467 metros em direção ao mar, englobando a Ilha dos Cardos, seguindo em direção à faixa de areia da Praia de Icaraí por 1.337 metros, fechando o polígono na Av. Jornalista Alberto Francisco Torres.
27 anos
Em 2023, o MAC completou 27 anos. Desde a sua inauguração em 21 de agosto de 1996, o museu tem sido um marco cultural e arquitetônico, cativando visitantes de todo o mundo com suas exposições e emblemática estrutura projetada pelo renomado arquiteto Oscar Niemeyer.
A forma futurista do museu é um marco da arquitetura moderna. Abrigo da coleção João Sattamini, uma das mais importantes coletâneas de arte contemporânea do país, o MAC é um ativo incentivador de artistas locais, da cena cultural da cidade e palco que conecta Niterói com as artes visuais de todo o mundo.
Para além das exposições coletivas com obras da Coleção Sattamini e a do próprio museu, nesses 27 anos o MAC trouxe ao público niteroiense artistas de reputação nacional e internacional, como Jorge Guinle, Joaquim Tenreiro, Flavio Shiró, Abraham Palatinik, Antônio Dias, Hermelindo Fiaminghi, Daniel Senise, Miró, Luiz Áquila, Luciano Bonuccelli, Aluísio Carvão, Ione Saldanha, Rubens Gerchman, Raymundo Colares, Iole de Freitas, Lygia Clark, Frans Krajcberg, Andrei Loginov, Cybèle Varela, Ivan Serpa, Antoni Gaudí, Anton Steenbock, Leonardo Tepedino, Engel Leonardo, Abdias Nascimento, Antonio Parreiras, Toz Viana e Athos Bulcão.
