Na noite desta quinta-feira, o Botafogo empatou em 1 a 1 com o Magallanes pela Copa Sul-Americana. No entanto, o resultado do jogo parece ter ficado em segundo plano diante dos acontecimentos fora de campo.
Os torcedores manifestaram seu descontentamento em relação ao técnico Luís Castro, que tem negociações avançadas com o Al-Nassr, da Arábia Saudita. Enquanto isso, nos bastidores do clube, há uma correria para tentar resolver essa situação delicada.
A notícia de que Castro teria aceitado a proposta do Al-Nassr foi divulgada no início da tarde, enquanto a equipe estava concentrada. No entanto, o treinador não comunicou oficialmente a diretoria do Botafogo sobre essa oportunidade, o que gerou certa insatisfação.
Cientes de uma possível saída iminente e da clara insatisfação da torcida, cogitou-se a ideia de não ter Castro à beira do gramado no jogo contra o Magallanes, visando evitar um clima hostil no Estádio Nilton Santos. Porém, essa possibilidade foi descartada devido aos riscos jurídicos envolvidos.
Como Castro ainda é o treinador do Botafogo e não assinou contrato com o Al-Nassr, ele poderia alegar que estava sendo impedido de exercer seu trabalho sem motivo aparente.
Após a partida, Castro concedeu uma entrevista coletiva e revelou ter tido uma reunião com John Textor, proprietário da SAF do Botafogo, na qual mencionou o interesse do Al-Nassr. As partes terão uma reunião nesta sexta-feira para definir o futuro do técnico português. Já há movimentações no mercado de treinadores por parte de Textor desde o início da semana, e Bruno Lage, ex-treinador do Wolverhampton, é o plano A e prioridade neste momento para assumir o cargo. Outros nomes anteriormente cotados estão fora de cogitação.
O clube enfrenta um momento delicado, com o sentimento de incerteza em relação ao seu comando técnico e um clima de descontentamento por parte dos torcedores. Resta acompanhar as próximas decisões e acompanhar de perto os desdobramentos dessa situação.
