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Linha chilena: Disque Denúncia recebe 220 queixas

Linha chilena: Disque Denúncia recebe 220 queixas

Linha chilena: Disque Denúncia recebe 220 queixas

De acordo com dados do Disque Denúncia, o Rio de Janeiro registrou 220 queixas envolvendo linhas de pipa cortantes somente neste ano. Além do conhecido cerol, uma nova versão chamada “linha chilena” tem se tornado preocupação. Sua fabricação se dá com pó de quartzo e óxido de alumínio, tornando-a, sobretudo, ainda mais perigosa.

Na tarde de terça-feira (1º), Fabrício da Costa Barros estava realizando uma corrida de moto por aplicativo quando atingido no pescoço por uma linha chilena na linha Amarela, altura da saída 2, em Água Santa, zona norte. Ele estava com uma passageira chamada Gabriela, que também ferida, mas socorrida com vida e recebeu atendimento no local.

Gabriela relatou que os dois estavam trabalhando e tinham saído do bairro da Taquara. Ela conseguiu pular do veículo após o motociclista acabar atingido. Infelizmente, mesmo com a rápida chegada do socorro, não foi possível salvar a vida de Fabrício.

De acordo com o carioca Rafael Maia, somente a punição pode o único meio de acabar com a linha chilena.

 

Só vai acabar quando começarem a prender quem vende e quem usa essa merda. Foda é que na favela é impossível controlar

A concessionária Lamsa, responsável pela administração da linha Amarela, informou que de janeiro a junho de 2023, ocorreram 116 acidentes envolvendo motociclistas e linhas de pipa. O corpo de Fabrício será enterrado em Campo Grande, zona oeste do Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (3), dia em que celebraria seu aniversário.

 

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