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Linha 3 do Metrô: Projeto que une Niterói, São Gonçalo e Rio de Janeiro volta a ser debatido

Linha 3 do Metrô: Projeto que une Niterói, São Gonçalo e Rio de Janeiro volta a ser debatido

Linha 3 do Metrô: Projeto que une Niterói, São Gonçalo e Rio de Janeiro volta a ser debatido | Divulgação

Os prefeitos de Niterói, Rodrigo Neves (PDT), e do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), destacaram a relevância da Linha 3 do Metrô para a integração metropolitana. O projeto, que pretende ligar Niterói e São Gonçalo à capital fluminense, ganhou novo fôlego em discussão durante reunião na última terça-feira (03).

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Com histórico de debates iniciado há 56 anos, a Linha 3 é vista como um possível legado do Pan-Americano de 2031, caso o evento seja sediado pelo Rio e Niterói.

“Este é um evento que pode conectar toda a Região Metropolitana. Na Olimpíada, tivemos a Linha 4 do Metrô (Barra-Zona Sul). Sabemos que a Linha 3 traria uma integração ainda mais ampla”, afirmou Rodrigo Neves.

Concorrência pelo Pan de 2031

A disputa para sediar os Jogos Pan-Americanos de 2031 está acirrada. Além do Rio e Niterói, São Paulo e Assunção, no Paraguai, também estão na corrida. Contudo, os prefeitos acreditam que a escolha da Região Metropolitana do Rio pode ser um fator crucial para a viabilização da Linha 3.

“É inadmissível que, em pleno século 21, não tenhamos um túnel de três quilômetros sob a Baía de Guanabara. Já conseguimos escavar nove quilômetros no Porto Maravilha”, destacou Eduardo Paes, enfatizando a importância da obra para a mobilidade urbana.

Histórico e desafios do projeto

Proposto pela primeira vez em 1968, o projeto da Linha 3 inclui um túnel submerso de três quilômetros sob a Baía de Guanabara. Em 2015, o custo estimado da obra foi de 2,57 bilhões de dólares.

Linha 3 do Metrô: Projeto que une Niterói, São Gonçalo e Rio de Janeiro volta a ser debatido

Linha 3 do Metrô: Projeto que une Niterói, São Gonçalo e Rio de Janeiro volta a ser debatido | Reprodução

Mais recentemente, em dezembro de 2023, o Consórcio Enefer e Transplanera venceu a licitação para os estudos de viabilidade por R$ 18,6 milhões, abrangendo tecnologias como a Modelagem da Informação da Construção (BIM).

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Entretanto, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) anulou a licitação em agosto de 2024, apontando irregularidades no processo. Entre os problemas listados estavam a falta de exigência para comprovação de capacidade no uso do BIM e ausência de requisitos formais no edital. O governo estadual segue como responsável pela gestão do projeto.

Confiança no potencial das cidades

Os prefeitos demonstraram otimismo em relação à candidatura para o Pan de 2031. Eles destacaram a tradição esportiva e a estrutura das cidades como pontos fortes.

“Niterói tem qualidade de vida e um histórico de medalhistas olímpicos. A parceria com o Rio reforça nossa capacidade de sediar grandes eventos”, afirmou Rodrigo Neves.

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A decisão sobre a cidade-sede será anunciada entre 15 e 30 de janeiro de 2024, durante reunião do Conselho do Comitê Olímpico Brasileiro (COB). O novo presidente do COB, Marco La Porta, estará entre os 11 membros do comitê que votarão na escolha final.

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